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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

NEWS CULTURAIS

Ontem mencionei que estaria com os Gêmeos e a rainha da Suécia...mediante a terrivel chuva que rolou ontem, não consegui chegar ao local, pois São Paulo está um grande caos !!
Fica pra próxima.
Mas tem muitas news culturais pra você ficar antenado !!
Show do Wado
6/11 hoje em Goiânia
Local: Metrópolis ( Av. 83, 372, Setor Sul em frente ao Biscoito Caseiros
Horário: 21hs
Entrada: R$ 10,00

7/11 - Brasilia
Local: Mostra Nacinal Ambiental Ecovila – Sede do IBAMA
L4 Norte – ao lado dos correios e próximo ao centro olímpico da UNB
Horário: 19hs
Entrada: franca

SHOW
Buddy Guy e Dianne Reeves, ícones do blues e do jazz respectivamente, se apresentarão gratuitamente em São Paulo no dia 29 de novembro.
O evento Telefônica Open Jazz, que já trouxe ao país shows de Herbie Hancock, Macy Gray e Diana Krall, acontece no palco do Parque da Independência a partir das 16 horas.

O primeiro show do dia será de Dianne Reeves.

Na seqüência acontece a apresentação do guitarrista Buddy Guy. O músico deve tocar, além de canções clássicas, material de seu trabalho mais recente, “Skin Deep”, lançado em 2008

Data: 29 de novembro,
Horário: 16h
Onde: Parque da Independência (Av. Nazareth, s/n, Ipiranga )
Entrada pela Rua dos Patriotas, portão principal
Entrada: franca
Capacidade: 25 mil pessoas


DIANNE REEVES -PARTICIPAÇÃO ESPECIAL NO SHOW DE BUDDY G
O disco mais recente é “When You Know”, de 2008, venceu por quatro vezes o Grammy de Melhor Performance Vocal de Jazz e é um dos principais nomes do jazz contemporâneo.


PROCESSO X BEATLES
A gravadora EMI entrou com um processo no Tribunal Federal de Los Angeles, nos Estados Unidos, contra a loja virtual BlueBeat por violação de direitos autorais ao vender músicas dos Beatles em sua página na internet.

Em seu catálogo, a BlueBeat oferece a discografia completa do grupo, e cada canção custa US$ 0,25. A iniciativa da loja foi considerada surpreendente, já que a banda não acertou com nenhuma empresa a comercialização de suas músicas por comércio virtual, nem mesmo pelo popular iTunes, da Apple.
Todo o lucro obtido pela EMI com o material dos Beatles é obtido por meio da venda de formatos físicos, como o recente lançamento da discografia do grupo remasterizada digitalmente ou o simulador "The Beatles: Rock Band".


SHOW
Gilberto Gil, que se apresenta neste sábado (7) no Porto e na próxima terça-feira (10) em Lisboa com o filho Bem e o violoncelista Jacques Morelenbaum, prepara um novo disco sobre as festas juninas, e vai fazer uma canção para Tereza Salgueiro.
Em declarações à Agência Lusa, o músico afirmou que deve entrar em estúdio "em janeiro ou fevereiro" para gravar.No palco da Casa da Música e no Centro Cultural de Belém, Gilberto Gil não apresentará nenhuma destas canções até porque tem preferido "redescobrir" o seu repertório "com novas roupagens".
"Tenho um repertório de cerca de 500 canções e algumas ficaram esquecidas, outras foram-se perdendo, e agora me dá curiosidade em revisitá-las, tanto mais com estes arranjos de cordas que são mais sensíveis nas harmonias", explicou o músico.

O encontro entre os três músicos "era uma vontade muito grande do Jacques", explicou Gilberto Gil. O músico não revelou o que vão tocar, preferindo que "seja uma surpresa para o público" como foi para si "redescobri-las com esta nova roupagem que permite passear por cada canção".Referindo-se ao filho Bem, com quem partilhará o palco, afirmou que é "como se fosse filho duas vezes, pois é um apreciador" da sua música e também "cultiva o violão". "O Bem é um prolongamento meu, é um apreciador da minha forma de tocar e compor, há um interesse direto, é meu filho por duas vezes", disse.

Bem não é o único filho do cantor e compositor que também anda pelas lides musicais. "Houve o Pedro, baterista, que morreu de acidente, há a Preta, a Nara e o Bem. Com todos é interessante e tocante estar junto em palco, temos uma maior partilha até da vida por falarmos a linguagem musical. É reconfortante", disse. Gilberto Gil e Bem estiveram já juntos em palco em Portugal em 2001.
O músico brasileiro acompanha "conforme pode" o que se faz musicalmente em Portugal. "Ainda agora atuei com a Tereza Salgueiro, e o seu guitarrista Pedro Jóia que é excelente e me convidou para fazer uma canção para ela, em que aliás comecei já a trabalhar", disse.A música de Gil deverá integrar o próximo álbum da ex-vocalista dos Madredeus. "Trabalhei já com a Mariza e a Orquestra das Beiras, num espetáculo em Aveiro, com a Maria João com quem trabalho muito, e gosto. Gosto também da pianista Maria João Pires que tem feito um trabalho relevante", disse.


GIL E A FESTA JUNINA
Em relação ao seu próximo trabalho o músico afirmou que se inspirou nas "Festas Joaninas [Santos Populares]" que é "um ciclo muito rico de tradições musicais e culturais populares, principalmente no Nordeste". Começará a gravar no início do próximo ano, "para coincidir o lançamento do CD a tempo das festas e fazer uma série de concertos em locais especiais", adiantou.


GIL E APOLÍTICA


Em declarações à Lusa, o músico afastou qualquer possibilidade de voltar a envolver-se na política, principalmente ser candidato à vice-presidência da República, ao lado de Marina Silva. "Já falei para Marina Silva que estou fora, não estou interessado em voltar à política".


NASI


O fim do Ira! não significou o início de uma vida de sombra e água fresca para Nasi. Pelo contrário: após o rolo que resultou em um processo de interdição contra ele movido por seu pai, Airton, e por seu irmão e ex-empresário, Airton Júnior – que ainda está vivo nos tribunais –, o cantor está trabalhando mais que nunca.
Sua mais nova empreitada é o cinema: em sua estreia como ator, ele interpreta o viciado Castro no filme Sem Fio, de Tiaruju Aronovich, que está sendo exibido na 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que foi até 5 de outubro.
Além de estar nas telonas, o ex-vocalista do Ira! também comenta futebol no rádio (no programa 90 Minutos, da emissora Kiss FM) e na televisão (no Bola na Rede, da Rede TV!), segue fazendo shows Brasil afora e está em fase de produção de seu primeiro DVD-solo – Ao Vivo Na Cena, que deverá ser lançado logo após o Carnaval do ano que vem.
Em entrevista , o cantor fala sobre sua primeira experiência no cinema e seus outros projetos. Também dá sua visão para o fim do Ira!, com direito a comentários irônicos sobre seus ex-companheiros de banda e o objeto da ação movida por seus familiares: o fato de, supostamente, estar passando pro graves problemas psicológicos.
“Eles ainda acham que estou insano (risos)”, afirmou.
Leia abaixo a íntegra do papo!
Nasi, essa foi sua primeira experiência como ator?
Em 2006, o (ator) Selton Mello me chamou pra fazer um personagem em um quadro no Tarja Preta [programa que apresenta no Canal Brasil]: era um bartender, um personagem meio Tony Soprano. Além disso, os videoclipes que ele dirigiu para o Ira! e para a minha carreira-solo, como Flerte Fatal e Corpo Fechado, tinham uma linguagem bem cinematográfica, então também considero experiências nesse sentido.
E como surgiu o convite para atuar?
O Tiaruju [Aronovich] pretendia trabalhar com um não-ator, um cantor de rock que tivesse certo estereótipo, mais atrevido. Tanto que ele também pensou no Lobão. Para compor o personagem, usei alguns aspectos da minha vida, como o fato de ter sido dependente químico de cocaína. Mas não sou tão niilista como ele (risos). O curioso é que também participo de outro filme da mostra: Natimorto, no qual fiz a locução da voz do pensamento obsessivo do personagem principal.

Você já tinha imaginado ser ator? Vai continuar nessa carreira?
Eu sou um cinéfilo. Coleciono e vejo várias vezes os filmes que gosto. Foi uma experiência legal e posso, sim, repetir, desde que seja num filme que fique interessado em ver, que me dê bem com o diretor e tenha liberdade para construir o personagem. O meu parâmetro é o [cantor, compositor e ator americano] Tom Waits, que tem experiências com o cinema e faz personagens que têm a ver com a estética da música dele. Mas não vou ter agente nem nada, até porque brinco dizendo que o cinema não pode me dar o dinheiro que a música dá (risos).
Você também está trabalhando em programas de futebol no rádio e na televisão...
Isso aí vem mais da minha paixão pelo rádio. Se não estivesse falando sobre esse assunto, arrumaria outra desculpa. Até queria ter um daqueles programas de madrugada em que o locutor conversa com as pessoas. O futebol é, para mim, uma metáfora da vida. Gosto mais de falar sobre bola do que sobre música. E, por causa do estilo que eu e o Ronaldo [ex-goleiro do Corinthians, comentarista e companheiro de Nasi nos dois programas] empregamos na Kiss FM, a Rede TV! acabou me chamando. É bom porque quebra um pouco essa associação, que é mais que justa, do futebol com o samba: afinal, roqueiros também jogam bola! (risos).
E como está sua carreira musical?
Estou produzindo, também com o Tiaruju, meu primeiro DVD-solo. Gravei ao vivo no estúdio, mas sem público. A mixagem será do [produtor americano] Roy Cicala, que foi dono do importante estúdio Record Plant, em Nova York, e produziu sete discos do John Lennon. As filmagens serão em alta definição e vamos colocar uma linguagem a cinematográfica nas imagens, em termos de enquadramentos, luzes etc.
Quando ele vai ser lançado?
Pretendo que ele saia após o Carnaval. Vou começar a abrir conversas com gravadoras e TVs de música, mas também posso lançá-lo de forma independente. São 16 músicas: duas inéditas, três regravações do Ira! e um repertório vasto, que vai de Eddie a João Bosco, passando por Picassos Falsos, Cazuza e outros. Pode parecer muito eclético (risos), mas tem a cara da minha banda, é um formato de rock bem consistente. Ator, cantor, produtor, comentarista esportivo no rádio e na TV...
Por mais traumático que tenha sido, o fim do Ira! te possibilitou trabalhar em vários outros projetos, não?
É claro que eu não queria que a coisa fosse daquela maneira, mas a coisa estava limitante. Eu queria ser mais senhor do meu tempo. O Edgard [Scandurra, ex-guitarrista da banda] também concordava com isso. Se a relação entre nós estivesse boa, ainda valeria a pena, mas não estava. O problema é que o dinheiro falou mais alto. Por circunstâncias de vida – filhos em colégios caros, bodas de casamentos (risos) – eles decidiram continuar no empregão. Para mim, que tenho um estilo de vida mais outsider, aquilo tudo não servia mais. E foi nessa necessidade de tirarmos férias do Ira! e de nós mesmos que percebi um monte de coisa errada lá.
E como anda esse rolo todo, com processos e tudo mais?
Eles até tentaram até me interditar na Justiça, mas não deu certo (risos). Obviamente, depois de fazer todos os testes [psicológicos], o processo foi considerado improcedente. Mas aquele que se diz meu irmão e meu pai, a quem nunca mais vi e nem falei – espero que ele esteja vivo, até porque vamos nos sentar numa mesa de tribunal, pois estou lhe movendo um processo por danos morais – estão recorrendo, então ainda acham que estou insano (risos). Fico imaginando os senhores desembargadores me assistindo na Rede TV!, nos shows, e pensando: “puxa vida, se ele é insano, então deve ser o insano mais competente que existe” (risos)!


CHORÃO

O Chorão de 'Camisa 10 Joga Bola Até na Chuva', novo CD do Charlie Brown Jr., não é nem sombra do Chorão de 'Imunidade Musical', de 2005. A caminho dos 40 anos, o vocalista de uma das bandas nacionais de maior sucesso entre a garotada parece ter jogado para escanteio a nuvem negra que pairava sobre ele na época do lançamento de Imunidade.

Com a imagem desgastada após a briga com Marcelo Camelo e a saída de todos os antigos integrantes da banda, Chorão se viu na linha de tiro e decidiu falar apenas com um ou outro veículo da imprensa. Depois decidiu se fechar em copas e tocar sua vida sem dar mais declarações.

“Não fugi da situação, só não queria tocar no assunto. Rodou o filme 'O Magnata', com o amigo Paulinho Vilhena, lançou trilha sonora do longa, inaugurou pista de skate em Santos. E foi refazendo sua vida pessoal, passou a pensar mais na família, no filho de 19 anos, assistindo de camarote a muitas discussões na internet que levantavam até a hipótese do fim da banda.

Preferiu deixar quieto. Afinal, a ideia era tirar férias de tudo depois de uma década na estrada. “Não parei um só carnaval. Foi assim 12 anos direto”, conta ele. Antes do recesso, houve a troca de gravadora. “Nosso contrato com a EMI estava acabando e a gente não tinha vontade de renovar. A Sony ficou sabendo do nosso passe livre e começamos a conversar.

Havia possibilidade de virar independente, mas tivemos a proposta de um trabalho legal, para fazermos o que estivéssemos a fim.” Ficou acertado que o primeiro trabalho seria ao vivo com antigos sucessos e algum material inédito. Antes, o vocalista queria suas férias. Acabou sendo um ano sabático. “Os primeiros cinco meses foram de total vagabundagem, mas a banda continuava a tocar junta. Depois voltamos a ensaiar e a compor.

Com a cuca descansada, Chorão e sua trupe acharam que valia a pena investir num CD de inéditas e deixar o ao vivo para uma próxima oportunidade. Mesmo com a liberdade - e a disposição - de experimentar mais, não há como desassociar a combinação de dub, reggae, hip-hop, rock e hardcore da fórmula musical básica da banda.

O próximo passo é pôr o pé na estrada e um novo longa, inspirado em 'O Cobrador', de Rubem Fonseca, que Chorão planeja filmar no ano que vem.

Brasileiros e franceses em uma só batida no palco do “Station Brésil”

Projeto apoiado pelo Ano da França no Brasil promove no Recife encontros entre músicos dos dois países em apresentações gratuitas .

Foi difícil saber onde começava o ritmo brasileiro e quando terminavam os acordes franceses em uma noite de 3 de dezembro de riquíssima troca musical, durante a abertura, do festival “Station Brésil”.

O projeto integra a programação oficial do Ano da França no Brasil e segue no dia 4 de dezembro, com entrada gratuita, na Torre Malakoff, bairro do Recife antigo.

Primeiro a subir ao palco, o grupo Siba e a Fuloresta, que tem forte acento dos ritmos tradicionais do interior pernambucano, deu as boas-vindas a Mathieu Boogaerts e juntos protagonizaram a canção “Come to me”, de autoria do músico francês.

“Fizemos um ensaio rápido, mas notamos como a rabeca cairia bem nesta música”, comentou Boogaerts sobre o instrumento que é forte referência no meio rural. Em meio aos espectadores, o cônsul-geral da França no Nordeste, Yves Lo-Pinto, ratificou a proposta do Ano da França no Brasil de proporcionar a descoberta pelo público brasileiro de uma nova cultura francesa, lembrando também que os laços entre as duas nações sempre foram mais fortes especialmente por intermédio da música.

“É muito importante levar a essa juventude o contato com uma música de qualidade. É a continuidade de uma tradição já existente”. Algumas das canções de Thierry Stremler já trazem uma influência brasileira. No set list do músico francês, três canções, “Écoute bien mon cœur qui bat”, “La chanson de Lucie” e “Et pourquoi pas” foram compostas durante o período de um mês em que esteve no Rio de Janeiro especialmente para compor. Os recifenses puderam acompanhar ainda o cantor e compositor Chico César, seguido do percussionista pernambucano Naná Vasconcellos e da apresentação de uma jam session.

A escolha das duplas francesas e brasileiras não foi ao acaso, como explicou o produtor e idealizador do “Station Brésil”, Matthieu Rougé. “Pensamos na riqueza dos músicos, no percurso musical de cada um e apostamos nas performances, o que favoreceu encontros verdadeiros nos palcos”. “Acredito que seria difícil, caso não fosse o Ano da França no Brasil, que shows como este pudessem chegar gratuitamente a cidades brasileiras e acessibilizar a cultura a mais pessoas”. A curadoria do projeto tem ainda a assinatura do produtor Paulo Lepetit.

E foi essa fusão musical que chegou ao público, como destaca a estudante de publicidade, Caroline Dreyer. “Como acompanho a música francesa, aguardei impaciente este projeto e mesmo conhecendo alguns músicos, fiquei surpresa com a qualidade das apresentações”. No dia 4 de novembro, os shows continuam com Mariana Aydar e Spleen, Jeanne Cherdal e Feranda Takai e ainda Bertignac junto a Zeca Baleiro.Após passar por João Pessoa e Recife, o “Station Brésil” segue para Brasília, em data e local a serem confirmados, e São Paulo, nos dias 14 e 15 de novembro, no SESC Pinheiros.

bjs a todos

Jujah