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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pra não dizer que não falei de futebol...



Kaká recebe ator de ‘Se Beber, Não Case’

O jogador de futebol Kaká postou em seu Facebook foto com o ator Zach Galifianakis, do filme ‘Se Beber, Não Case’. “Olha só quem torceu pelo Real Madrid ontem. ‘Alan Hangover ‘, o ator Zach Galifianakis”, escreveu o craque brasileiro





Eumir Deodato: estará no Brasil em Setembro !!



Com disco novo chegando à praça, escolhendo mais onde vai tocar e, como de costume, trabalhando com grandes nomes em escala mundial, o pianista, arranjador e produtor carioca Eumir Deodato desembarca em Belo Horizonte para apresentação única em setembro, quando será uma das atrações da décima edição do Festival Tudo é Jazz. Radicado nos Estados Unidos desde 1967, o artista é dono de canções e versões marcantes, como a releitura suingada de Also sprach Zarathustra, do compositor alemão Richard Strauss, e assina em álbuns de Milton Nascimento, Tom Jobim, Carlinhos Brown, Frank Sinatra e Björk – isso para ficar só em cinco nomes.

Tenho feito trabalhos de produção, mas poucos. Alguns arranjos e concertos também. Não me arrisco a fazer coisas bobas. Só escolho os concertos que atraiam mais gente, mesmo que ao ar livre. A coisa tem ficado difícil aqui nos Estados Unidos. Este ano não toquei muito e houve muitos cancelamentos, analisa Eumir, que mora em Pomona, a 35 minutos de carro da Ilha de Manhattan, onde teve estúdio próprio (de dois andares) durante 20 anos.

Na época, valia a pena. Hoje, enchi o saco e não há mais dinheiro nas gravadoras. E Manhattan estava ficando perigoso e muito sujo, explica o artista. Voltar para o Brasil? Não tem como, nem se eu quisesse. Tenho tudo aqui, conta de banco, contador, gente que me ajuda com os concertos. Além disso, moro num ponto que é mais central para viajar. Ao Brasil vou quando me chamam. Adoro o país, é a minha terra. Minas Gerais acho muito interessante e sempre tive vontade de conhecer melhor, afirma. Ouro Preto está entre suas prioridades turísticas em setembro.

Por enquanto, ele está focado no lançamento de The crossing, disco em que reúne time eclético de sete convidados especiais em nove faixas: o cantor Al Jarreau, o percussionista catarinense Airto Moreira (outro radicado nos Estados Unidos), o baterista veterano do fusion Billy Cobham, o guitarrista John Tropea (parceiro de longa data de Eumir), o grupo italiano Novecento, os norte-americanos da banda Londonbeat e o baterista de jazz e world music Paco Sery, que nasceu na Costa do Marfim.

Se o novo trabalho, que será lançado oficialmente no dia 12, chegará ao Brasil, ele ainda não sabe, mas acredita que sim.No entanto, não sabe quando. Nos Estados Unidos, ele será distribuído pela Fontana, que hoje é da Universal. Então, teoricamente, o disco é da Universal. Vamos ver se farão algo com ele no Brasil. A gente costumava dizer que se algo está ruim é porque é coisa do Brasil. Hoje, digo o mesmo dos Estados Unidos, alfineta.

Embora desanimado em relação ao mercado musical de maneira geral, comemora a boa receptividade que The crossing teve nas rádios norte-americanas, frequentando diversas paradas. Quero promovê-lo aqui e aí, anuncia. No entanto, ele é mais um partidário da ideia de que o CD morreu e que o disco físico é nada mais que um veículo para promoção de seu próprio trabalho e que, assim, o ajudará a conseguir fazer shows.

Minas

O artista revela que há possibilidade (aparentemente remota) de trabalhar com músicos mineiros: O pessoal do Jota Quest me ligou há mais de um ano querendo trabalhar comigo arranjos e produção,mas não tive mais notícia deles. Eumir, que assinou arranjos de cordas para o Clube da Esquina nos anos 1970, voltou a se encontrar com Milton Nascimento na gravação de Tristesse, faixa do disco Pietá,com a qual faturou o Grammy Latino de melhor canção brasileira de 2003. É um de seus arranjos favoritos, confessa.

Ano que vem, seu álbum Prelude (o primeiro lançado depois de ter se mudado para os Estados Unidos) completará 40 anos.O motivo da efeméride é o fato de que sua faixa de abertura é a versão funk de Also sprach Zarathustra, originalmente escrita por Strauss e imortalizada nas cenas do clássico filme 2001: Uma odisseia no espaço (1968), de Stanley Kubrick. Tornou-se um hit no seu repertório e aí começou a confusão, que dura até hoje.

Cerca de 99% das pessoas pensam que essa música é minha ou que sou seu intérprete na trilha sonora do filme. Cansei de falar que não, conta. Para que não haja mais dúvidas: a música é de Strauss, a versão funk é de Deodato e a que se ouve no filme foi executada por um terceiro. Estava com várias músicas para escolher e essa me atraiu por causa do filme. O que uso é uma pequena parte da peça, que é muito boa. Aliás, Strauss é muito bom, completa.




Recordando notícias musicais....


Ícone da soul music Sly Stone nega culpa por posse de crack



O cantor Sly Stone, frontman da banda Sly & The Family Stone, negou no dia 16 de junho, as acusações de posse de crack feitas a ele em abril, quando foram encontradas pedras da droga em seu apartamento.



Um representante de Sly declarou à Reuters que seu cliente é inocente. "Muitos músicos andam com gente que usa drogas". Ele completou dizendo que "não se pode punir uma pessoa por algo que ela fez 30 ou 40 anos atrás".


Considerado um dos ícones da soul music ao lado de nomes como James Brown, Sly carrega um histórico de problemas com narcóticos e acusações de porte ilegal de armas. Nas últimas décadas o cantor fez estranhas aparições na mídia nas quais insinuava estar sob efeito de drogas, incluindo um show no festival Coachella de 2010, no qual ele deixou o palco antes da sua apresentação acabar.




Para mim, no momento, é o melhor disco', diz Chico Buarque


Depois de um intervalo de cinco anos sem compor, Chico Buarque volta-se ao universo musical com o disco Chico (Biscoito Fino), que chega às lojas no dia 22 de julho. Em entrevista, gravada em vídeo de cerca de 40 minutos e divulgada para imprensa nesta quinta-feira, 14, o cantor e compositor fala sobre o processo criativo, a pausa na composição, a vontade de compor de novo, parcerias e as dez músicas do CD. "Não tenho a menor ideia do que as pessoas vão pensar [do disco], nem saberia como comparar com outros discos. Para mim, no momento, é o melhor".

O último disco de Chico Buarque foi Carioca. No intervalo entre um disco e outro, ele escreveu o romance Leite Derramado. "O disco é resultado de todo meu trabalho musical pós Leite Derramado", explicou.


Chico afirmou ainda que não sabe quando fará shows com o novo trabalho. Sabe, no entanto, que pretende 'desligar um pouco de música' .De marchinhas a toadas, transitando pelo blues, samba, baião, o disco é uma espécie de mosaico de tudo que ele já fez e compôs durante a carreira, inclusive com letras que fazem referência, inclusive, ao romance Budapeste. Os arranjos e direção musical são de Luiz Cláudio Ramos.



Além das composições próprias, Chico Buarque canta letra feita em parceira com Ivan Lins - Sou Eu -, com a participação de Wilson das Neves, com João Bosco - Sinhá-, e com Jorge Helder - Rubato ."Para letra não perco pra ninguém .