O encerramento em grande estilo foi no SESC Pinheiros Ano da França no Brasil chega à reta final com um final de semana de intensos e explosivos encontros durante o "Estação SESC Brasil” .
Não poderia terminar melhor. O sábado de encerramento do Ano da França no Brasil teve a energia como protagonista no palco do Teatro Paulo Autran, dia 14 de novembro. “Estação SESC Brasil” reuniu a cada dia dois encontros de artistas, um francês e um brasileiro, para dividir o palco para um intercâmbio musical entre os dois países.
Na abertura do desafio, a tarefa ficou com dupla Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra, que harmonizou bem com o roqueiro Bertignac e também o grupo do rapper francês Spleen que sintonizou com a banda Isca de Polícia.
Após uma turnê que passou por Recife, João Pessoa e Brasília, Spleen chegou a São Paulo bem à vontade. “Tivemos a chance de encontrar uma cultura e um povo, e também colaborar com artistas muito talentosos e com uma visão sobre música completamente diferente”, conta.
Sobre o público até agora, ele confessa estar entusiasmado. “Eu não tenho nada a reclamar, porque me dizem que nosso show é muito apreciado por todos os lugares por onde passamos. Para nós é realmente incrível, porque as pessoas têm uma cultura da dança e do canto, que não é comum na França”, observa.
Já Paulo Lepetit, curador do festival “Estação SESC Brasil”, junto com Mathieu Rougé, e também baixista da banda Isca de Polícia, vê a turnê como uma experiência marcante para todos. “A gente trabalhou o ano inteiro nisso. A convivência com os músicos franceses tem sido muito bacana, enriquecedora. Eles estão realmente encantados com essa troca.
Alguns estão indo embora amanhã e estão saudosos e tristes por isso”, acredita. Mesmo antes dos shows começarem, o público já se entusiasmava com o que iria ver e apostava no calor com que os brasileiros geralmente recebem os visitantes. “Acho que os brasileiros sabem recepcionar muito bem os franceses, então eles devem estar muito à vontade no palco”, previa o funcionário público Paulo Gomes, de 45 anos.
Foi isso que viu até aqui no Ano da França no Brasil a aposentada Cecília Gomes. “Viemos a vários eventos, já nem sei mais dizer quais. É um intercâmbio muito bonito, interessantíssimo, que sempre acresce muito a gente”, relata.
Isca de Polícia a banda do Itamar Assumpção, você se lembra?
TOM ZÉ
Edgard afirma que é bom sair dos padrões de referência anglo-saxões. “Essa troca de informação de artistas bacanas, falando línguas latinas, saindo do eixo Inglaterra-Estados Unidos, é bom para trazer coisas novas à plateia. Aqui em São Paulo tem uma colônia francesa forte, mas esses shows foram para o nordeste e Brasília também e devem ter aberto a cabeça de muita gente. Fiquei muito feliz pelo convite”, declara o guitarrista, aclamado com um dos melhores do Brasil.
TOM ZÉ
Edgard afirma que é bom sair dos padrões de referência anglo-saxões. “Essa troca de informação de artistas bacanas, falando línguas latinas, saindo do eixo Inglaterra-Estados Unidos, é bom para trazer coisas novas à plateia. Aqui em São Paulo tem uma colônia francesa forte, mas esses shows foram para o nordeste e Brasília também e devem ter aberto a cabeça de muita gente. Fiquei muito feliz pelo convite”, declara o guitarrista, aclamado com um dos melhores do Brasil.
No domingo, será a vez dos artistas Jeanne Cherhal + Tom Zé e Sandra Nkaké + Naná Vasconcellos