Quem sou eu

Minha foto
Jornalista - Radialista - Produtora

Arquivo do blog

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Sabio Fernando Sabino....

Este é o "Centro" de Louveira, um lugar que deveria ser o postal da cidade, é assim a anos... um abandono, uma sujeita, em frente a esse local exite um ponto de " noias", que fumam pedra a qualquer horário...bem em frente a guarda municipal...descaso e abandono..uma cidade lixo.

Cartão Postal



Ontem li em poucas horas o livro delicioso do Fernando Sabino: A mulher do vizinho – Nunca duvide: prestígio por prestígio a do vizinho é sempre melhor.

Em sua 18ª edição, Fernando Sabino conta diversos “ causos” do cotidiano. A que mais me chamou atenção foi a “ conversinha mineira” que após morar em diversos lugares... pude constar que a história deveria chamar-se “ CONVERSINHA LOUVEIRENSE” . ou CONVERSINHA LORRRRVERENSE.


Veja porque....


- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?
- Você é o dono do café, não sabe me dizer?
- Ninguém tem reclamado dele não senhor.
- Então me da café com leite, pão e manteiga.
- Café com leite só se for sem leite.
- Não tem leite?
- Hoje, não senhor.
- Porque hoje não?
- Porque hoje o leiteiro não veio.
- Ontem ele veio?
- Ontem não.
- Quando é que ele vem?
- Tem dia certo não senhor. Ás vezes vem, as vezes não vem. Só que no dia que tem que vir em geral não vem.
- Mas ali fora está escrito leiteria.
- Ah, isto está sim senhor.
- Quando é que tem leite?
- Quando o leiteiro vem.
- Tem ali um sujeito comendo coalhada. È feita de que?
- O que: coalhada? Então o senhor não sabe de que é feita a coalhada?
- Está bem você ganhou. Me trás um café com leite sem leite. Escuta uma coisa , como é que vai indo a política aqui na sua cidade?
- Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.
- E a quanto tempo o senhor está aqui?
- Vai pra uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.
- Já dava para saber como vai indo a situação você não acha?
- Ah, o senhor fala a situação? Dizem que vai bem.
- Para que partido?
- Para todos os partidos parece.
- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.
- Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que é outro. Nessa mexida...
- E o prefeito?
- Que tal o prefeito daqui?
- O prefeito? È tal e qual eles falam dele.
- Que é que falam dele?
- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é prefeito.
- Você certamente, já tem candidato.
- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
- Mas tem ali o retrato de um candidato de pendurado na parede, que história é essa?
- Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso ai...


Como uma história resumidamente pode contar a história de uma cidade, 97% do comércio local se iguala a essa história.
(rsrs coisas de Sabino) ...perfeito !!!

Casa de "Noia"



Guerreiros



Esse desenho, meu marido Alejandro achou na intenet, disse que era nossa cara, de um casal guerreiro. Hoje com certeza vejo que tem tudo a ver conosco, pois só lutando dia a dia, com todos os fatos negativos de uma cidade horrenda, para termos a glória em breve !!

Afinal, não a vitória sem luta.

Estamos chegando lá ....




Ilhabela ... dias melhores virão... hoje estarei em São Paulo, assinando alguns documentos e amanhã estarei em Ilhabela... receber a luz do fim do túnel, restabelecer as energias, conversar com intelectuais, ouvir música de qualidade na praia, ver amigos músicos, ver a natureza !!


Estar com a Pat Poll e todos amigos...
bjs a todos e um ótimo final de semana
Jujah

domingo, 24 de janeiro de 2010

A LUTA CONTINUA !!!

Hoje acordei cedo pois o Cassio Eduardo ( Presidente da Defesa Civil) veio em casa trazer-me o documento do procedimento realizado aqui em casa na sexta-feira.
Aproveitei então para ler os livros que peguei na Casa da Cultura de Louveira ( a única coisa boa que tem na cidade).

Cacilda Becker - Furia Santa
Uma mulher de personalidade forte, ora poderia lhe cumprimentar com todo carinho e ternura, entre outras com raiva e furia: Porque bom dia?
De família simples e pobre, dedicou-se desde pequenina aos palcos, com dança, canto e o teatro... onde viu um lugar de eterna felicidade, pois a vida real não o era. Leia com calma ou devore como eu as 596 pgs.
Leitura extraordinária !!



Este é o Juarez da Silva o Presidente da Abrigada de Incêndio de Louveira



Este é o Cassio Eduardo Garcia o Presidente da defesa Civil, que no primeiro momento chegou sozinho na minha casa, para avaliar as consequencias da chuva que provocou o deslizamento do morro na parte de trás de casa. Muito educado e de forma detalhada me esplicou todo ocorrido no local e trouxe sua equipe em seguida, para a colocação da lona. Resolvendo de forma emergencial o problema.


Este é o Valdecir José Ortiz de Camargo o inspetor que juntos colocaram a lona de forma emergencial para conter o deslizamento em casa.

Obrigada a toda equipe que teve o devido respeito com minha pessoa e com a urgência do ocorrido.


Lula o Metalúrgico - de Mario Morel

Este livro terminei de ler na parte da manhã, um livro que todo brasileiro deveria ler, pois nele tem a tragetória de Lula no final dos anos 80.

Uma pessoa que lutou e luta pela qualidade de vida dos trabalhadores, a dificuldade de sua infância, como foi sua tragetória até chegar em São Bernardo do Campo... suas prisões por defender a classe trabalhadora, o apoio do Frei Beto, o papel da igreja , os movimentos revolucionários ...e como ele eu me igualo na humildade do ser, de sempre lutar por meus direitos, de exigir nesse caso do desmoronamento do morro atrás da minha casa, respeito e consideração da imobiliária RS, que empurrou suas responsabilidades a prefeitura, bombeiros e a defesa civil... a classe " burguesa" neste caso, só pensou nela mesma... em receber meu aluguel no dia certo , com iptu .. não teve alguma consideração em se preocupar com uma vida.

Como Lula, fui a trás de meus direitos, busquei informações de advogados, se eu não fosse atrás de todos os meus direitos, eu poderia neste momento nem estar presente aqui...falando sobre o ocorrido, poderia estar entre escombros e minha família sendo ressarcida pela perda...

As pessoas esperam sempre o pior para resolver problemas... eu não EU SOU UMA MULHER BRASILEIRA GUERREIRA E NÃO ME DEIXO ABATER POR MAUS TRATOS, dona Renata da imobiliária RS, pois eu tenho dignidade e estou sempre em busca do meu bem estar, de dias melhores que virão !!

Bom domingo a todos.
A luta continua companheiros !!!
JuJah

sábado, 23 de janeiro de 2010

Louveira: uma cidade absurdamente do mal

A culpa é da natureza ou dos humanos que não pensam em construir com segurança?
Economia em material de qualidade x periculosidade
O barato que pode sair caro ... vidas em risco ... idenizãções....
Vamos fazer direito?
Demorou Louveira !!



Ao assitir os noticiários e acompanhar os deslizamentos na tv... não fazemos a mínima idéia do que realmente é passar por esses momentos... o medo, pânico de morrer soterrada...sem niguém estar ao seu lado...pois meu marido está viajando a trabalho... e ontem o morro que tem atrás da minha casa desabou... acordei as 7hs e fui alimentar minhas cachorrinhas, quando vi a casa delas cheia de terra olhei em volta parte do morro tinha desabado...fiquei em choque na hora, com medo de acontecer algo pior...pois a previsão é de muita chuva.

Daí fui até a imobiliária RS Imóveis ( do qual sou inquilina) para resolver, chamar um pedreiro para vir tirar a terra e pedir solução do ocorrido, proteção. A Viviane ( secretária da mesma) ligou pro proprietário e falou sobre o ocorrido, na hora ele disse que se eu quiser desocupar, posso sair sem multa...que era pra resolver os problemas daqui. Dai ela ligou para a defesa civil que ficou de vir aqui, as 9hs, veio um cara aqui que eu pensei ser o pedreiro ( e era um encanador) olhou a situação e deu risada ... falou que era pra eu sair logo daqui...maior desrespeito... alias, desrespeito da imobiliária por não me enviar a pessoa adequada...começou dai o desrespeito ...
O telefone tocou e era a Viviane da imobiliária RS, perguntando se já havia chego em minha casa alguem da defesa civil.... e nada da defesa civil chegar...não sabia se a mulher da imobiliária estava falando sério ou fingindo nque já tinha falado com alguem mesmo da defesa civil...dai fiquei esperando, quando foi 13:40 voltei a imobiliária, pois estava em pânico...de chover e eu morrer soterrada aqui...

Bom...depois de muita novela, a imobiliária que é responsável pelo imóvel quando o proprietário não está presente, começou a procurar responsáveis pelo que lhe era de obrigação, o jogo do empurra empurra...

Minha vizinha me contou que as casas antigamente estavam na imobiliária Manduca e que o dono da mesma pediu que colocasse na estrada em cima da minha casa, um muro de contenção, para prevenção nas chuvas, o proprietário maldoso, mudou de imobiliária ( RS) pois eles não exigiram nada...não pensam na segurança de ninguém querem apenas ganhar dinheiro. ( esse foi o comentário que minha vizinha fez pra mim).

Sendo assim a imobiliária RS está ciente a anos da má construção de todas as casas da rua e da estrada que passa em cima da minha casa. (comentário da minha vizinha) . Porque o o que acontece?
A estrada quando chove vai cedendo, abaixando e desmoronando o morro que pode cair nas casas abaixo, como a minha.

A defesa civil esteve aqui em casa lá pelas 15hs, pois eu liguei La na defesa civil e deixei meu celular, o Senhor Cássio, ligou perguntou o ocorrido e veio em casa, tirou fotos ,foi super gentil e prestativo o tempo todo me demonstrando como deveria ser a construção, os erros existentes, e o que deveria ser feito de imediato e a seguir.

Para imediato, colocar uma lona especifica, de forma específica também. Para não chover direto no morro e provisoriamente estar segura. Depois o que deve ser feito é o muro de pedra de contenção de chuva na parte entre o morro e a estrada.

Saímos daqui de casa e fomos para a imobiliária, falar dos procedimentos, a Doutora Renata, que só conheci ontem (dona da imobiliária) foi super grosseira comigo, como seu eu estivesse mendigando algo, que é da responsabilidade dela... ouviu atentamente aos procedimentos e disse que era pra eu arrumar um pedreiro e colocar a lona, que poderia comprar e que seria descontado do aluguel com nota... eu disse que não que isso era da responsabilidade dela, que era para ela acionar um pedreiro e comprar a lona, pois na ausência do proprietário a imobiliária era responsável, disse que eu era jornalista e que sabia muito bem dos meus direitos e que estava desesperada, sozinha na cidade que meu marido estava viajando e que eu já tinha acionado toda imprensa, que se algo acontecesse comigo, que a imobiliária dela que seria prejudicada, que isso não era uma ameaça pois já havia feito esta ação na parte da manhã.

Ela mudou o tom de voz na hora e começou a ser educada... disse que ela tem deveras interesse em me ajudar, pois “ perdeu” o dia todo pra resolver.

Daí eu disse, olha eu sou jornalista, tenho que ter cuidado e responsabilidade com que eu escrevo e falo na rádio, pois eu posso ser presa, a senhora também tem que ter responsabilidade com o que está falando a mim. Sei dos meus direitos e você não “ perdeu” do dia inteiro, a senhora fez o seu trabalho, é paga para isso, cuidar do imóvel de pessoas que deixaram na sua total responsabilidade, não só em termos de pagamento bem como qualquer situação de emergência que é o meu caso.

Daí o Senhor Cássio, da Defesa Civil interviu e disse, olha se a senhora comprar a lona eu coloco meu pessoal ao dispor de coloca-la, pois tem uma maneira certa de colocar e eu posso resolver isso . Na mesma hora a Viviane, ligou para o proprietário que autorizou a compra da lona ( que é super barato) , e daí resolvido.

Doutora Renata, salientou que a mudança pode ser feita a qualquer momento, sem multa devido ao risco de permanecer na casa, ela disse que não sabe se o proprietário tem interesse de fazer o muro ou derrubar a casa...mas pelo visto que essa cidade faz, todos são pilantras e ao mudar-me vai vir um troxa e alugar esta bosta...mas em fim....

As 17:30, os rapazes da Defesa Civil sairam daqui, colocaram a lona de forma correta e segura, eles vão ficar fazendo ronda de tempo em tempo, pra ver se a lona caso venha sair do lugar, mas eles colocaram caibros enormes e pesados...deixaram diversos telefones pra se eu precisar de uma emergência e pra chama-los pos já sabem do perfil do ocorrido, inclusive o celular deles.

Daí agora eu estou tranqüila, mas se eu não fosse a trás de tudo, ligasse pra defesa civil, pra ver se a imobiliária tinha ligado...não fiquei de cabeça baixa um segundo...por isso deu tudo certo, falei de forma correta e segura dos meus direitos e consegui.
O pior comentário da Doutora Renata, foi de dizer que não sabia se o proprietário estaria mais interessado em construir um muro de contenção ( para proteger todas as casas da minha rua, não somente minha casa) ou se iria derrubar a minha casa. Comentários como esse, que são feitos sem pensar... demonstram mais ainda a irresponsabilidade de uma dona de uma imobiliaria...que só pensa em ganhar e não investir ou construir um muro para proteção de muitas famílias... imagine...se alguem morrer nessa situação, a idenização fica por conta da imobiliaria e do dono dos imóveis... é isso que eles estão esperando...
Minha indignação é essa...porque não construir direito?
O barato sai caro...para todos nessa situação... mas... como diz o ditado dos rabinos, conhecemos as pessoas nas situações:
- na comida
- no copo
- e no dinheiro
As ações das pessoas demonstram sua dignidade...
Eita Lorrrrrrveiraaaaaa de merda....


Depois de um dia tenso...nada melhor do que um filminho infantil , com ganomos, fadas, lendas e muitas aventuras que nos prende a tela... consegui relaxar e dormir ...foi bom !!










A um tempo a trás eu tinha visto o dvd deste filme O Perfume, ótimo suspense de Patrick Suskind. Conta a história de um psicopata com um dom magnifico, de sentir todos os odores do mundo e destinguilos.. agora estou lendo o livro e revivendo de forma detalhada todo esse enredo.





Assisti ontem a noite A Era do Gelo 3, adoro desenho, a saga do gelo trás novas aventuras do bando amigo, a chegada de mais um intregante ..adorável !!




Hoje a tarde assisti A Ilha, com Ewan MacGregor e Scarlett Johansson.




Uma história que menciona os clones, até aonde vai a vontade do ser humano de viver as custas de outra vida... ate´mesmo esta que veio do seu próprio DNA ... até aonde o dinheiro junto com a tecnologia pode chegar?







Mas a minha Ilha predileta é a Ilhabela ... um lugar aonde as pessoas se respeitam, se ajudam, a energia do local é contagiante...




Ilhabela... minha casa de verdade.... logo estarei ai...




Bjs especiais a Sandrinha, Marininha, Carlinha, Randal, Mark ( você foi um anjo !!), Pat Poll ,que mesmo fazendo um curso tem sempre um tempinho pra dar toques de luz pra essa guria inquieta.
Ivani e Carina, obrigada por ofereceram suas casas para me abrigar caso fosse necessário...isso não tem preço, não tem tamanho esse carinho...valeu mesmo !!!




Amigos obrigada por todo apoio e carinho....




bjssss Jujah

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pequeno Dicionário Amoroso - Sandra Werneck

Em um dia terminei de ler o Pequeno Dicionário Amoroso, uma leitura deliciosa e bem rápida de se fazer. Já tinha visto o filme que também é muito bacana, conta a história de um casal do Rio de Janeiro.
As dúvidas de ligar ou não logo depois que se conheceram e por ai vai...os conselhos de amigos com perfis diferentes dos dois, trazendo comentários hilários de um biólogo que compara a relação humana a dos chimpanzés e de uma amiga que trabalha com pesquisa e porcentagem; onde traduz o amor a números.
O livro foi escrito depois do filme, fato curioso e interessante a verso a primeiro termos o livro seguido de um longa.
Bom e divertido, recomendo !!




Réquiem - Vera de Sá
Não gostei de Réquiem. Um livro confuso, baixo astral, sem amarrações no contexto ... adoro ler romances policiais, onde a trama me prende de tal forma que eu fique madrugada a fio só para desvendar tal mistério...o que não acontece com Réquiem...da vontade de jogado do décimo quinto andar.... péssimo.


Adoraria receber sugestões de livros, mandem pessoal para o meu e-mail: juja.horta@gmail.com
bjs a todos
Jujah

sábado, 16 de janeiro de 2010

Duda Mendonça

Comecei ontem a ler do livro do Duda Mendonça - Casos e Coisas.
Sempre acompanhei suas premiações como publicitário, grande admiradora deste brazuca e corinthiano, minha admiração a cada dia aumentara.
O livro é delicioso de ler, alias devorei em poucas horas, nos dois dias.
Aprendi lições importantes como a paz ciência ( como minha sábia amiga Pat Poll sempre diz); o profissionalismo, a dedicação e claro ouvir sempre nossas intuições. Não imaginava que essa grande pessoa era espiritualizada, mais uma boa qualidade dessa figuraça.
Como o próprio Duda diz no começo do livro; vale a pena ler o livro todos ligados a comunicação, aos curiosos e publicitários.
Adorei Duda. Parabéns !!!


Últimos dias - O Rock and Roll nunca morrerá - De Gus Van Sant
Aluguei o filme que é baseado nos últimos dias do Kurt Cobain do Nirvana.
O filme é tedioso, demonstra na " pele" o que Kurt sentirá, a fuga das pessoas mesmo as mais próximas, seu isolamento, os dias que ficará longe dos instrumentos e da música, a loucura e as alucinações, o som que ouvia na sua mente ... é o contraste da figura e das imagens que eu tinha na mente de uma figura forte do rock a um ser humano com medos, angústias ... como nós.
O filme nos aproxima de um ser humano ...


Assistindo o filme, refleti muito em casa, sozinha ... meu marido está viajando a trabalho. Dai vi que nunca ficará sozinha na minha vida ... quando solteira dividi meu apt ou casa com amigos, já fui casada duas vezes, este é meu terceiro casamento ... e agora estou só. ... tenho ficado sozinha em casa, lendo muitos livros e assistindo filmes ou seriados que sou viciada, internet ...
A solidão como Alceu Valença diz: é fera, a solidão devora, é amiga das horas prima irmã do tempo e faz nossos relógios caminharem lentos causando um desconpasso no meu coração ... solidão.
A solidão é feita para os fortes...hoje sei disso.
A solidão nos faz repensar em muitas coisas ... nas pessoas que passaram em nossa vida, não só amores, paqueras, mas os amigos, colegas, pessoas que fomos mais ríspidos em momentos de explosão, pessoas que fomos amáveis e cuidadosos e não mereciam .... trabalhos que recusamos, trabalhos que contamos que seria o melhor da vida e não o fora... uma cidade que nos mudamos buscando paz e felicidade e não rolou....
O filme acima e o livro me deram a oportunidade para fazer esse balanço, a arte trás pra nossa vida emoções que as vezes deixamos lá bem no fundo guardadinha ... e quando menos esperamos ela aparece .... vale a pena passar por esse momento.
Todas escolhas que fiz em minha vida, foram buscando SER FELIZ e quando li essas palavras no livro do Duda, que fora pro Caminho de Santiago ( caminhou 800 km a pé) em busca de 10 questões ... ele constatou que :
" Felicidade, é um estado de espírito que passa... você fica feliz porque ganha um emprego, um salário maior, um namorado...mas ela passa...o bom é ter paz. De repente, ficou claro que eu não precisava de muita coisa do que eu tinha pra sentir ... viu que estava em PAZ , é uma coisa que todo ser humano procura. Mas sua busca passa muitas vezes por caminhos estranhos, nada convencionais. E por sofrimentos que exigem, sobretudo coragem e preserverança. Hoje, conheço mais as pessoas e sobretudo, a mim mesmo. Aprendi a pedir ajuda e a ouvir conselhos. E sou muito mais compreensivo e tolerante com as falhas e defeitos dos outros. Sobretudo porque aprendi a ser mais tolerante com as minhas próprias falhas e meus próprios defeitos...
Duda, obrigada pelas sábias palavras. Sempre é tempo de encontrar a paz.
Essa coluna é dedicada a Rachel, uma guria que esteve comigo nos momentos mais conturbados da minha vida e que em breve conhecerá uma JuJah em Paz.
bjssss
Jujah

ZILDA ARNS: UMA VIDA DEDICADA ÀS CRIANÇAS

Professor Ricardo Barros*


O Brasil e o mundo perderam no último dia 12 de janeiro a médica pediatra e sanitarista Zilda Arns. Ela foi fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Você sabe quem foi essa mulher?

Zilda Arns nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilha, estado de Santa Catarina. Filha de Gabriel Arns e Helena Steiner Arns, e irmã de Dom Paulo Evaristo - Cardeal Emérito de São Paulo.
Ficou viúva em 1978 e teve de criar sozinha cinco filhos. Sua formação iniciou-se ainda em Forquilha e terminou com a conclusão de seu curso de Medicina em Curitiba, no Paraná, em 1959. Fez então diversas especializações, desde Educação Física a cursos de Pediatria Social. Começou sua vida profissional como Médica Pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, entre 1955 a 1964.

Extremamente religiosa e observando a situação da maioria das crianças brasileiras, em 1983 fundou e coordenou a Pastoral da Criança da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Participou de diversos eventos internacionais em defesa da criança em países da África, América, Europa e Ásia. Devido ao seu trabalho em defesa da saúde e do bem-estar infantil, recebeu diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária em diversas cidades do Brasil. Nos últimos tempos, seu nome tem sido indicado para o Nobel da Paz em função dos trabalhos desenvolvidos na Pastoral da Criança.

Os voluntários da Pastoral da Criança desenvolvem ações de saúde, nutrição, educação, cidadania e espiritualidade de forma ecumênica nas comunidades pobres. As atividades da Pastoral objetivam o desenvolvimento integral das crianças desde seu nascimento até os seis anos de idade, bem como a melhoria da qualidade de vida das crianças e suas famílias.

Os líderes da Pastoral da Criança atuam na sua própria comunidade. Por viver no mesmo local, o líder conhece bem a família e as condições em que ela vive e, junto com ela, busca maneiras de melhorar a realidade. O líder também orienta as famílias sobre os seus direitos e deveres e contribui para prevenir a violência doméstica, levando a mensagem da paz, do amor e da solidariedade. As famílias acompanhadas se sentem amparadas e fortalecidas para buscarem soluções para os problemas.
Essa matéria foi escrita pelo professor Ricardo Barros, do qual me deixou mais sensibilizada pela perda de uma mulher tão atuante na sociedade carente, não só brasileira como de outros países. Seu falecimento no Haiti em meio a um terremoto nos deixa a sensação de uma perda terrível, de uma mulher guerreira ; mas deixa também uma mesagem de esperança.
O mundo todo está se unindo em meio a essa tragédia, enviando voluntários, medicamentos, dinheiro para a reconstrução do país.
Nomes como Madonna, Bono Vox do U2, Gisele nossa Urbemodel fizezam doaçoes generosas e numerosas, faça sua parte também, colaborando com o que lhe for cabível, em todo Brasil existem diversos postos de arrecadação.
Se não puder colcaborar financeiramente, nem com algum bem material, elabore um pensamento positivo, com muitos detalhes, imaginando um lugar reconstruido, com uma população feliz.
Uma corrente do mundo todo fará a diferença. Pode ter certeza !!
bjs a todos e um ótimo final de semana.
Jujah

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ola

A saga da leitura de 2010 continua, estou lendo 3 livros por semana.
Nesta semana li a Maitena com o livro Curvas Perigosas, Mulheres Alteradas e Silêncio da Chuva do Roza.



Maitena escreve quadrinhos nos melhores jornais dos EUA, Europa, Argentina... suas tirinhas foram traduzidas em livros brazucas, vale a pena conferir e dar boas risadas com o universo feminino.










Já o Silêncio da Chuva do Luiz Alfredo Garcia Roza, é um romance policial muito bacana que devorei em alumas horas. A história passa no Rio de Janeiro com muita emoção!!
Vale apena conferir !!!




Semana que vem eu falo sobre os livros que peguei hoje na Casa da Cultura de Louveira
bjs a todos e um ótimo final de semana.
Jujah




domingo, 10 de janeiro de 2010

Passado x Futuro

Na sexta feira passada fui assistir a peça " Tortura"




A peça contava a história da Igreja Batista.
Em 1950 na Romênia muitos discipulos foram torurados para abdicar a religião e negar o nome de Cristo; em 1979 na China a bíblia era proibida em meio ao comunismo.
Igrejas subterrâneas foram a solução para a continuidade da palavra de Cristo seguir adiante; porém muitas crianças foram dizimadas, mulheres estupradas ...os métodos de torura eram os mais diversos: congelamento, choque térmico, pessoas presas em caixões com pregos, filhos torturados na frente dos pais...
A fé, religião, seja ela batista, espitira, católica, muçulmana.... é a guerra mais antiga que existiu e existe até os dias de hoje...
Os atores colocaram em cheque a doutrina na igreja e o mau comportamento de seus frequentadores, que muitas vezes deixam a bíblia em casa como enfeite, ou tem-se mau comportamento com seus colegas " Você viu a roupa daquele fulana, nossa olha os filhos dela...e comentários que se perdem durante um culto...a igreja Batista se mostrou coerente a realidade em que vivemos, a dificuldade do ser humano de colocar em prática atitudes que os mesmos dizem divinas.
Falar sobre Deus, Cristo.... é fácil...ter qualquer religião também...o dificil é colocar em prática todo aprendizado.... ter cristo no coração e ter atitudes dignas todos os dias em qualquer lugar é nossa obrigação.

Até aonde vai a nossa fé ?
Continuaremos em dias de tanto consumismo e egoísmo a defender o nome de Deus até aonde?
Em cartaz o filme 2012 retrata uma lenda maia que estamos nos finais dos tempos , onde a natureza se revolta contra os humanos que apenas tiraram proveito da mesma, sem replantar árvores da mesma forma em que são mortas para madeira em nossas casas e escritórios, produtos são criados sem cuidar da camada de ozônio, aonde homens bombas matam pessoas em diversos lugares do mundo em nome de Deus, a igreja Batista com a peça " Tortura" trouxe a reflexão de que também tem problemas internos e que através da sua história e passado querem um futuro melhor .
Parabéns a todos atores e diretor.


Segue a baixo a história da igreja batista juntamente com a história mundial.




O período da história dos Estados Unidos da América entre 1945 e 1964 é marcado pela Guerra Fria, e pelo crescimento das tensões diplomáticas e militares entre as duas superpotências militares da época, os Estados Unidos e a União Soviética. Este período também é marcado por uma grande explosão demográfica, e pelo início do movimento dos direitos civis e do movimento feminista no pais.

Pós-Segunda Guerra Mundial

Com o desfecho da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da América podiam considerar-se os grandes vencedores, uma vez que o seu território não fora alvo de massivas destruições, a perda de vidas fora diminuta (apesar dos cerca de 400 000 soldados mortos em combate, não contando com os feridos e desaparecidos) e o esforço de guerra proporcionou crescimento económico.

De facto, entre 1939 e 1945, os EUA entraram num período de desenvolvimento resultante do aumento do produto nacional bruto, do incremento da produtividade agrícola e industrial e da descida das taxas de desemprego. Para dar um exemplo, as importações aumentaram aproximadamente 75%, enquanto as exportações atingiram os 340%. Este crescimento económico foi mais notório a partir de 1945, porque os EUA, além de abastecerem o mercado interno, estavam também a fornecer os países devastados pela guerra.

Nos anos 50, a sociedade americana era vista no exterior como a terra da abundância: de pessoas, de bens e de meios técnicos. E afirmava-se já como uma superpotência capitalista na corrida pela liderança do mundo ocidental. Na origem desta posição hegemónica estiveram vários factores: os investimentos americanos aplicados na Europa durante o pós-guerra, que lhe conferiram uma posição de supremacia tanto a nível comercial como financeiro; a aposta numa política que quebrasse o isolamento da era da Guerra Fria, através de uma abertura a alianças para combater o crescimento dos regimes comunistas; o desenvolvimento do sistema capitalista americano através da implantação de empresas multinacionais fora do país; e o acelerado crescimento económico norte-americano até à década de 70 acompanhado do aumento da dependência de outros países relativamente aos EUA.





A aliança entre os Estados Unidos e a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial foi uma aberração das relações entre ambos os países até então. A rivalidade entre ambos os países data da década de 1890, quando, após mais de um século de boas relações, os americanos e os russos tornaram-se rivais sobre a questão do desenvolvimento da Manchúria. A Rússia tsarista, incapaz de competir industrialmente com os Estados Unidos, partiu em busca de novas terras na Ásia Oriental, buscando colonizar estas regiões, enquanto os americanos opuseram-se à esta política russa, querendo ampla abertura dos mercados potenciais de comércio. Em 1917, a rivalidade tornou-se intensamente ideológica. Os americanos nunca esquereceram-se que o governo soviético negociou um tratado de paz à parte com a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, levando às potências aliadas a lutar contra os Poderes Centrais sozinha. Um sentimento de inconfiança surgiu na União Soviética quando os Estados Unidos desembarcaram tropas americanas em 1918 na União Soviética, envolvendo-se diretamente e indiretamente na Guerra Civil Russa, ajudando os anti-bolcheviques, e contra os comunistas. Além disso, os soviéticos nunca esqueceram-se das repetidas promessas feitas por Franklin Delano Roosevelt durante a Segunda Guerra Mundial, após o início da Operação Barbarossa por parte dos alemães, que os Estados Unidos e o Reino Unido iriam abrir uma segunda frente de batalha no continente europeu. Porém, a invasão aliada ocorreu somente em junho de 1944, mais de dois anos após os primeiros pedidos de socorro por parte dos soviéticos. Durante este período, a União Soviética sofreu grandes baixas, com mais de 20 milhões de mortos.

Quando a Segunda Guerra Mundial terminara na Europa, em 8 de maio de 1945, as tropas da União Soviética, dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França estavam localizadas em certas regiões, essencialmente, em uma linha no centro da Europa que tornaria-se conhecida como Linha Oder-Neisse. Posteriormente, com poucas mudanças, esta linha tornaria-se conhecida mundialmente como a "cortina de ferro" da Guerra Fria. Em resumo, o Tratado de Yalta significou o acordo por parte da União Soviética e das potências ocidentais que nenhum dos lados utilizaria-se de força militar para forçar uma recuada do lado oposto. Esta tática valia também na Ásia, como evidenciada pela ocupação militar do Japão e da divisão da Coréia. Politicamente, Yalta fora um acordo pós-guerra que manteve o status quo na qual a hegemonia soviética reinava sobre um terço da Europa e a hegemonia americana sobre os outros dois terços.
Existiam então diversos contrastes fundamentais entre os Estados Unidos e a União Soviética, entre o capitalismo e o comunismo; estes contrastes haviam sido simplificados e refinados em ideologias nacionais para representar dois estilos de vida, cada um vindicado em 1945 por diversos desastres. Modelos conflitantes, entre a autarquia e as exportações, do planejamento da economia por parte do Estado contra o livre empreendimento, foram os principais modelos entre os países desenvolvidos e em desenvolvimentos dos anos pós-guerra.

Os Estados Unidos, liderados pelo Presidente Harry S. Truman desde abril de 1945, estava determinado a abrir os mercados mundiais para o comércio capitalista e para modelar o mundo pós-guerra de acordo com os princípios da Carta Americana: auto-determinação, acessibilidade econômica igualitária, e a reconstrução de uma Europa capitalista que serviria novamente como um centro operacional em assuntos internacionais. Franklin Delano Roosevelt, o predecessor de Truman, nunca esquecera do entusiasmo quando abraçou as idéias da ideologia Wilsoniana durante a Primeira Guerra Mundial, e via sua missão durante a década de 1940 como o de trazer paz mundial e duradora, e democracia genuína ao mundo. Sua visão também era igualmente uma visão de auto-interesse. A Segunda Guerra Mundial resultou na enorme destruição de infraestrutura e de populações ao longo da Eurásia, com quase nenhum país nestes continentes não afetado pela guerra. A única potência industrial do mundo que emergeria intacta após a guerra foi os Estados Unidos. Não somente isto, a guerra fortaleceu drasticamente a economia do país (bem como a economia de seu vizinho setentrional, o Canadá). Os Estados Unidos também iniciou um processo de tentativa de imposição de sua visão do mundo com a criação de novas agências governamentais americanas: o World Bank e o Fundo Monetário Internacional, que foram criados para assegurar uma economia aberta e internacional. A União Soviética optou por não fazer parte deste acordo.

Os soviéticos, como os americanos, viam como essenciais e inseguras seus interesses vitais e a segurança nacional, no mundo pós-guerra, que motivaram os soviéticos para modelar a Europa. Stalin impôs governos dominados por Stalin na Polónia, Romênia, Alemanha Oriental e na Bulgária. Winston Churchill, um anti-comunista assumido, condenou estes atos de Stalin, em construir um novo Império russo com uma "cortina de ferro".
O aumento das tensões

Nos Estados Unidos, o contimento da União Soviética logo tornou-se uma doutrina, após os conselhos de pessoas tais como o Oficial do Departamento de Estado George F. Kennan, que disse que os soviéticos tinham que ser contidos através do "uso de forças inalteráveis em todos os pontos", até que a queda da União Soviética ocorresse. Esta política foi desenvolvida no discusso da Doutrina Truman de março de 1947, onde Tryman disse que os Estados Unidos teriam que contribuir quatro bilhões de dólares (em valores atuais) para conter o comunismo.

Os medos por parte do governo americano de um avanço soviético e de sua doutrina em outros países logo levou ao lançamento de massivos programas de reconstrução econômicas por parte do governo americano, inicialmente na Europa Ocidental e então no Japão, bem como na Coréia do Sul e Taiwan. O Plano Marshall fez com que os Estados Unidos investissem mais de 12 bilhões de dólares na reconstrução da Europa Ocidental. Stalin respondeu à estas medidas através do bloqueio terrestre por parte dos soviéticos de Berlin Ocidental, um enclave capitalista em território comunista, esperando conseguir concessões para que este bloqueio fosse terminado. Porém, o plano soviético voltou-se contra os próprios soviéticos. Confrontos militares iniciaram a crescer, enquanto que suprimentos foram fornecidos através do transporte destes suprimentos via aviões, fato que humilhou internacionalmente os soviéticos. O bloqueio, que iniciara-se em 1948, durou até 1949, quando foi removido pelos soviéticos.

Truman juntou-se à outras onze nações em 1949 para formar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a primeira aliança européia com envolvimento americano em mais de 170 anos (a primeira fora a Revolução Americana de 1776, onde os americanos tiveram o apoio dos franceses e dos Espanhóis). Stalin respondeu através da integração das economias da Europa Oriental em sua versão do Plano Marshall e da explosão da primeira bomba nuclear soviética em 1949, de uma aliança com a República Popular da China em fevereiro de 1950, e da formação do Pacto de Varsóvia, a versão comunista da OTAN.

Em 1949, o governo nacionalista da China de Chiang Kai-shek foi derrubado pelo líder comunista Mao Tse-Tung, que proclamou a República Popular da China. Mao então viajou para Moscou, onde ele negociou o Tratado Sino-Soviético de Amizade, Aliança e Mútua Assistência com a União Soviética.Confrontado com o crescente sucesso dos soviéticos, oficiais americanos moveram-se rapidamente para a escalação e da expansão do "confinamento". Em um documento secreto de 1950, NSC-68, estes oficiais americanos propuseram o fortalecimento de seus sistemas de alianças, o aumento de verbas para as forças armadas americanas em cerca de 500%m e na criação de uma campanha elaborada de propaganda para convencer os americanos a lutar por esta custosa Guerra Fria. Truman ordenou o desenvolvimento de uma bomba de hidrogênio, No início da década de 1950, os primeiros esforços americanos contra forças comunistas no Vietnã tiveram início, bem como planos para a formação de um exército para a Alemanha Ocidental, e propostas por um tratado de paz com o Japão que iriam garantir a instalação de bases militares americanas em caráter permanente em território japonês




Guerra da Coréia


Em 1950 um tratado foi assinado entre os Estados Unidos e o Japão, que dava permissão aos Estados Unidos a instalação de bases militares permanentes em território japonês. Alguns acreditam que este tratado fez com que Stalin aprovasse um plano para invadir a capitalista Coréia do Sul, apoiada pelos Estados Unidos, em 25 de junho de 1950, através do apoio à uma invasão norte-coreana. Temendo que uma Coréia comunista neutralizasse o poderio americano no Japão e levasse à uma expansão da influência soviética, Truman iniciou os preparativos dos efetivos para a guerra, e obteve o apoio das Nações Unidas, para surpresa de Stalin. Em um vexame diplomático, os soviéticos boicotaram o Conselho de Segurança das Nações Unidas, e assim, como consequência, não fez uso de seu poder para vetar as ações de Truman nas Nações Unidas, porque não admitiria a República Popular da China na organização.

As forças das Nações Unidas, lideradas pelos Estados Unidos, eventualmente forçaram a recuada das forças norte-coreanas da Coréia do Sul. Porém, Truman cometeu um erro, ao permitir que suas forças chegassem perigosamente próximos à fronteira da Coréia do Norte e da China. A República Popular da China, temendo uma invasão do país por parte das forças das Nações Unidas, lançou um massivo ataque que forçou a recuada das tropas americanas. A situação estabilizou-se no paralelo 38, a fronteira entre as duas Coréias, e a guerra terminaria em status quo. Então, 50 mil soldados americanos haviam morrido, bem como um milhão de coreanos (para cada Coréia) e dois milhões de chineses. Além disso, a guerra causara problemas ao orçamento americano, tendo o orçamento das Forças Armadas americanas quadruplicado em apenas dois anos.

Os anos que se seguiram após a Segunda Guerra Mundial foram anos de estabilidade e de prosperidade para a classe média branca americana. O crescimento do consumo, dos subúrbios e da economia em geral, porém, esconderam o fato que esta prosperidade não estava ao alcance de todos. Muitos americanos continuaram a viver na pobreza ao longo da era Eisenhower. O sentimento de liberdade e democracia que os Estados Unidos estavam tanto obssecionados, por causa do início da Guerra Fria, estava longe de ser uma liberdade para uma grande parte da população, os afro-americanos no sul, que continuaram a sofrer de discriminação racial, econômica e política.

Ao centro da cultura da classe média da década de 1950 esteve uma crescente obsessão por produtos de consumo. Não somente um resultado da prosperidade pós-guerra, este crescimento resultou também do crescimento da variedade e da disponibilidade de produtos de consumo, dos quais publicitários tornaram-se cada vez mais adeptos a criarem demanda. Ao longo da década de 1950 e de 1960, produtos tais como automóveis, máquinas de lavar louças e roupas e televisões tornaram-se produtos de consumo essenciais. A prosperidade destas décadas foi primariamente causada por causa do consumismo, ao invés de ser provocada por causa de investimentos.
A população dos subúrbios americanos cresceu tanto durante os anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, que durante a década de 1960 passaram a compor cerca de um terço da população americana. O crescimento dos subúrbios não foi somente o resultado da prosperidade pós-guerra, como também graças à inovações do mercado de residências. William Levitt iniciou uma grande tendência nacional com o uso de técnicas de produção em massa para a construção de uma grande Levittown em Long Island. Enquanto isto, a população dos subúrbios cresceu drasticamente graças à explosão populacional das décadas que se seguiram à Segunda Guerra Mundial. Os subúrbios forneciam maiores residências para maiores famílias, segurança, privacidade, e espaço para produtos de consumidor.A maioria dos subúrbios era restrito aos brancos. Enquanto poucos afro-americanos podiam arcar com os custos de vida em um subúrbio, mesmo afro-americanos da classe média que tinham o poder econômico de adquirir uma residência nos subúrbios enfrentavam barreiras. Os poucos afro-americanos que se aventuravam aos subúrbios eram geralmente atacados psicologicamente, e por vezes fisicamente. Os subúrbios também foram criticados pela sua conformidade e sua homogeneidade, uma vez que muitos subúrbios eram habitados por muitos com idade e etnias semelhantes.
A polícia do Alabama atacando demonstradores dos direitos civis no Domingo Sangrento de 7 de março de 1965.
Os primeiros anos do movimento dos direitos civis foram marcados por intenso litígio e pressão para a implementação de esforços de integração. As decisões da Suprema Corte americana nos casos Powell v. Alabama 287 US 45 1932, Smith v. Allwright 321 US 649 (1944), Shelley v. Kraemer 334 US 1 1948, Sweatt v. Painter 339 US 629 (1950), and McLaurin v. Oklahoma State Board of Regents 339 US 637 (1950) e Brown v. Board of Education de Topeka 347 US 483 (1954) levaram à uma mudança das táticas, e de 1955 até 1965, ações mais diretas foram utilizadas como estratégia, tais como boicotes de locais segregados (primariamente ônibus).
Em 1951, um caso judicial havia sido iniciado contra o Distrito Escolar da cidade de Topeka, Kansas, em um distrito judicial do Estado, em nome de Linda Brown, uma aluna da terceira série que era forçada a caminhar 1,6 quilômetro para estudar em uma escola para afro-americanos, enquanto que uma escola para alunos brancos estava distante apenas sete quateirões de sua casa. O processo de Brown teve o apoio da NAACP, cujo conselheiro-chefe, Thurgood Marshall, que seria posteriormente indicado à uma posição no Supremo Tribunal americano em 1967, testemunhou a favor de Brown. O Distrito judicial julgou o caso a favor do Distrito educacional, alegando que a Plessy v. Ferguson 163 U.S. 537 de 1896 permitia a segregação de facilidades educacionais para brancos e afro-americanos, desde que estas facilidades sejam da mesma qualidade.

O Brown v. Board of Education de Topeka 347 US 483 de 1954 foi um marco da Suprema Corte americana, que explicitamente ilegalizou as facilidades educacionais segregadas para brancos e afro-americanos. Segundo a Suprema Corte, a doutrina de "separados mas iguais", que permitia a segregação racial em escolas, mas exigia que as instalações educacionais para os afro-americanos fossem da mesma qualidade do que as facilidades educacionais dos afro-americanos, nunca daria aos afro-americanos o mesmo padrão de qualidade de educação recebidas pelos brancos. 101 membros da Câmara dos Representantes e 19 senadores assinaram o Manifesto Sulista, condenando a decisão da Suprema Corte.

O governador do Arkansas Orval Eugene Faubus utilizou a Guarda Nacional do Arkansas para prevenir a integração racial na Escola Secundária Little Rock Central, em 1957, e os governadores Ross Barnett do Mississippi e George Wallace do Alabama fisicamente bloquearam as entradas das universidades estaduais dos respectivos Estados contra os afro-americanos. E.H. Hurst, um membro da Câmara dos Representantes do Mississippi, sequestrou e assassinou um fazendeiro afro-americano por ter atendido a classes de registramento para votadores. O oficial Eugene T. "Bull" Connor de Birminghan era um proponente da violência contra os proponentes dos direitos civis dos afro-americanos, e ordenou que jatos d' água e cachorros policiais fossem lançados contra demonstradores. O xerife Jum Clark do Condado de Dallas, pessoalmente ameaçou manifestantes. Organizações policiais dos Estados do Sul americano prenderam ativistas dos direitos civis sem justa causa. Júris compostos inteiramente por brancos em diversos Estados inocentaram brancos que haviam assassinado afro-americanos.
Embora o movimento moderno pelos direitos civis dos afro-americanos tinha o apoio de muitos brancos e simpatizantes, este movimento foi planejado, liderado e organizado primariamente por afro-americanos, que colocaram a si próprios e suas famílias na frente de batalha pela luta pela liberdade. O heroísmo destes afro-americanos era trazido à casa de todo americano através de notícias em jornais e, posteriormente, pela televisão, como protestos de paz, mas violentamente suprimidas por policiais. Estes utilizavam-se de bastões, chicotes, jatos d' água, cachorros treinados e muitas prisões para intimidar os manifestantes. A segunda característica do movimento era que este movimento não foi monolítico, liderado por uma ou duas pessoas, mas sim, foi um movimento disperso, cujas campanhas atacavam a segregação racial em muitos diferentes lugares através de diversas táticas diferentes.

Enquanto que alguns grupos e indivíduos dentro do movimento de direitos civis eram proponentes do chamado "Black Power", ou separatismo afro-americano, ou até mesmo resistência armada, a maioria dos afro-americanos participantes do movimento de direitos civis era a favor de princípios não violentos, uma decisão deliberada por uma minoria em opressão para abster do uso de violência para ganho político. Usando estratégias não violentas, ativistas dos direitos civis tomaram vantagem da mídia em desenvolvimento - especialmente da televisão - para capturar atenção nacional, e a atenção do Congresso e da Casa Branca.

A liderança das Igrejas afro-americanas no movimento dos direitos civis foi uma extensão natural de sua estrutura e função. Estas Igrejas ofereciam aos membros uma oportunidade de exercer tarefas negadas pela sociedade americana. Ao longo da história dos Estados Unidos, a Igreja afro-americana atuou não somente como um lugar de prática religiosa como também como uma "corte popular" para a solução de disputas, como um grupo de suporte e um centro de ativismo político. Estas e outras funções aumentaram drasticamente a importância dos ministros religiosos. O mais conhecido ativista dos movimentos dos direitos civis foi Martin Luther King, o "Homem do Ano" da revista Time de 1964. Seu incansável trabalho e sua liderança no movimento dos direitos civis dos afro-americanos lhe rendeu reputação mundial e o Prêmio Nobel da Paz.

Estudantes e seminaristas tanto no Norte quanto no Sul desempenharam papéis essenciais em todas as fases do movimento dos direitos civis - desde boicotes de ônibus até marchas e manifestações populares pacíficas. Organizações lideradas pela Igreja ou por estudantes desenvolveram suas próprias estruturas de organização e de sustentação. A Conferência Sulista de Liderança Cristã, fundado em 1957, coordenou e obteve fundos, majoritariamente do Norte americano, para protestos locais e para o treinamento de líderes locais. O Comitê Não-violento de Coordenação Estudantil, também fundado em 1957, organizou marchas estimulando os afro-americanos a registrarem-se como eleitores, entre outras estratégias de protesto. Estes novos grupos frequentemente juntavam forças com organizações já existentes como a Associação Nacional para o Avanço de Pessoas de Cor, fundado em 1909, o Congresso da Igualdade Social, fundado em 1942, e a Liga Urbana Nacional. A Associação Nacional para o Avanço de Pessoas de Cor fornecia a defesa para demonstradores presos pela polícia e continuou a testar a segregação e discriminação nas cortes como tinha feito por meio século.

A administração do Presidente John Kennedy suportava o cumprimento da política de desegregação em escolas e facilidades públicas. Seu oficial de justiça, Robert Kennedy, iniciou mais de 50 processos em quatro Estados para assegurar o direito afro-americano de voto. Porém, o diretor do FBI, John Edgar Hoover, tornou-se preocupado sobre uma possível influência comunista no movimento dos direitos civis, e opunha-se pessoalmente contra Martin Luther King, usando o FBI para investigar King e outros líderes do movimento dos direitos civis.
John F. Kennedy foi Presidente dos Estados Unidos por apenas cerca de mil dias. Seu pequeno termo de ofício foi marcado por muitos eventos notáveis, como a aceleração do papel dos Estados Unidos na corrida espacial, a escalação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, a Crise de Mísseis de Cuba e a invasão da Baía de Porcos em Cuba. Estes eventos agravaram a Guerra Fria contra a União Soviética. Kennedy indicou seu irmão Robert F. Kennedy para o Gabinete como Oficial de Justiça.

Kennedy foi assassinado em Dallas, Texas, em 22 de novembro de 1963. Lee Harvey Oswald, preso pelo crime, foi assassinado posteriormente por Jack Ruby antes que o primeiro pudesse ser processado e julgado. O Vice Lyndon Johnson tornou-se o novo Presidente do país. Quatro dias após o assassinato de Oswald, Johnson criou a Comissão de Warren para investigar o assassinato. Johnson serviu o restante do termo de ofício de Kennedy em uma maneira que ele acreditava ser consistente com a agenda de Kennedy. Além disso, Johnson convenceu ao Gabinete de Kennedy a servir o restante do termo, incluindo Robert Kennedy - apesar da relação entre Robert e Johnson não serem muito boas. Johnson também assegurou a passagem do Ato de Direitos Civis de 1964, permitindo a Johnson uma fácil vitória nas eleições presidenciais americanas de 1964.



No Brasil

O ano era o de 1950, o mundo ainda sentia o alívio do cessar fogo da II Guerra. O ocidente respirava otimismo e prosperidade, a Europa se reconstruía impulsionada pelo plano Marshall, enquanto o muro de Berlim dividia o mundo, dizendo seria as futuras décadas do pós-guerra.No Brasil, este ano foi particularmente agitado.
Em abril daquele ano Getúlio Vargas anunciara sua candidatura à eleição presidencial, depois de quase dez anos como ditador do Estado Novo, e quinze anos à frente da nação, se lança como candidato às eleições diretas. Com campanha baseada na defesa da industrialização e na ampliação dos direitos trabalhistas, no dia 03 de outubro de 1950 é eleito Presidente, 5 anos após deixar o poder, recebendo do dia 31 de janeiro de 1951 faixa presidencial do ex-presidente Eurico Gaspar Dutra.
Aqui no estado de São Paulo vivíamos em ritmo de progresso, financiado pelo capital do café, este já substituído por uma agricultura mais diversificada graças as inúmeras crises e a novas culturas trazidas pelos imigrantes.Assim chegamos na pacata Nova Odessa de 1950, município agrícola, de cultura diferenciada pela influência dos imigrantes alemães, letos e, em menor grau, de norte-americanos. Somos considerada uma nação que não valoriza a sua história, a desconhecemos ou conhecemos de forma equivocada. Nós, povo de Deus, devemos conhecê-la melhor para vermos sua ação nela., Ele age na história sobretudo através do seu povo. A história do povo de Deus nunca seguiu paralela à história humana, corria dentro dela influenciando e sendo influenciada, por isso que os historiadores concordam que o fato de maior impacto na história foi a vida e morte de Jesus Cristo.
Por isso dizemos: “O curso da História foi mudado numa cruz!”.Fazendo coro a esta verdade, na manhã do dia 31 de dezembro de 1950, um grupo de 31 abnegados irmãos numa só alma e coração asseveraram: “Senhor, em Teu nome nos organizamos em Igreja”. E com absoluta certeza, do seu trono , Jesus confirmou com sua Palavra: “ as portas do inferno não prevalecerão contra vós e estarei convosco todos os dias da vossa vida.”Tudo começou numa sala de estar do bairro Vila Azenha, o Pr. Emílio Veidman, um evangelista de talento e sua irmã, Ema Veidman, membros da 2ª Igreja Batista em nossa cidade, na casa do irmão Joaquim Raimundo dos Santos (tio das irmãs Santos), o qual evangelizou um bom número de brasileiros, pois a Segunda Igreja era constituída, na maioria, por imigrantes letos. Com o passar do tempo aquela sala ficou pequena, fato que levou a Sra. Mayme Minchin, imigrante norte-americana, a ceder sua sala de estar que era maior, para a continuação dos trabalhos. Sua casa ficava na R. Rio Branco, 557, atual casa pastoral.
A Segunda Igreja, na época, ainda era uma igreja de várias etnias, e as reuniões na residência da Sra. Mayme constituia-se numa missão aos brasileiros, tanto que após os batismos dos evangelizados, eles continuaram se reunindo ali nas tardes de domingo em classes de Escola Bíblica, pois os cultos da igreja ainda eram na língua leta; somente numa época posterior foram constituídas classes bíblicas em português.O pastor Emílio foi embora; o trabalho cresceu e a necessidade de cultos em português se fez urgente. Esta necessidade se manifestou mais forte quando a 2ª Igreja empossava um novo líder, Pr. Arthur Stefemberg, refugiado de guerra, que não falava o português.
Diante desse quadro o irmão Ernesto Sprogis idealizou a organização de um trabalho em Português, colocando a idéia para o grupo da sala da irmã Mayme.A princípio a Igreja não queria a emancipação do grupo, mas após reuniões e diálogos, o espírito cristão e missionário prevaleceu, fazendo com que no dia 31 de dezembro de 1950 fosse organizada a . A organização foi celebrada no dia 31 com um almoço na casa do irmão Sprogis; a vigília do dia 31foi feita juntos na Segunda Igreja.Fato digno de nota foi o papel da Escola Bíblica no início da evangelização dos brasileiros e fundação da igreja. As reuniões das tardes de Domingo na rua Rio Branco, eram constituídas por três classes: adolescentes, que ficava a cargo da irmã Marta Deglau, crianças sob a batuta da irmã Ema Veidmam, cuja sala de aula era em um dos dormitórios adaptados; e os jovens e adultos eram ministrados pelo Pr. Emílio.Segundo os remanescentes fundadores, a EBD tinha um papel fundamental para o funcionamento da igreja, atuando no evangelismo e na edificação dos crentes.
O evangelismo se dava através da visitação intensa dos professores aos alunos e membros da comunidade nos domingos pela tarde. Quando a Igreja realizava séries de conferências, era prática comum, professores e alunos saírem às ruas , visitando de casa em casa convidando para as conferências, atividade que sempre era liderada pelo grupo da mocidade.Justamente essa prática de visitar lares de não crentes, forneceu a Junta de Missões Nacionais a estratégia dos NEBs (núcleo de estudos bíblicos ). Este fato ocorreu por volta de 1978 sob a liderança do pastor Ilgonis Janait. O programa consistia em fazer uma pesquisa em todas as casas de um bairro, perguntando se eram ou não crentes, caso negativo era questionado se aceitavam receber estudos bíblicos. Nos lares onde eram ministrados os estudos tornava-se um ponto de pregação e posteriormente uma Missão. Esse modelo despertou o interesse da JMN, que enviou um missionário à nossa igreja para conhecer o programa.Um fato curioso envolveu nossa Escola Bíblica em seu início.
Muitas denominações evangélicas de nossa cidade, como presbiterianas e pentecostais não possuíam EBD organizada de forma que, aos domingos pela manhã, enquanto os adultos se reuniam em suas igrejas, as crianças eram trazidas a nossa Igreja para as aulas dominicais. Isso fez com que o número de alunos fosse maior que o número de membros. Hoje, podemos encontrar em muitas denominações diferentes, crentes e até pastores que testemunham que sua conversão ocorreu, quando ainda criança, sendo aluno de uma das nossas classes da EBD.Mas certamente o que mais marcava os alunos e professores eram as festividades que organizavam. Os pic-nics no dia 21 de abril, mês da EBD, o dia das mães, o dia dos pais e o dia dos professores eram sempre esperados. Porém a festa do Natal que tinha um brilho diferente. As cantatas e peças aqui encenadas, por muitos anos eram considerada as mais lindas da região, atraindo muitos visitantes. Como hoje, cantava-se muito na Igreja; os cultos e a escola bíblica eram impulsionados por canções que contavam verdades eternas.Neste tempo, não havia televisão e outros entretenimentos que encontramos hoje fartamente; as pessoas se interessavam por coisas simples, tudo que era realizado, todos participavam com entusiasmo. Mas quando perguntamos sobre o segredo desse sucesso a resposta não é nova e é aplicável em todas as épocas: Dedicação, consagração, compromisso com a palavra e amor. Acrescentando-se a isso o vigor da juventude - “deve-se fazer enquanto é jovem”.




Logo após a organização a Igreja continuou recebendo famílias da Segunda Igreja, como Oscar Araiun, Eduardo Liekning, que em alguns anos mais tarde juntamente com o irmão Arnaldo Mauerberg empreenderam a construção do templo. E muitos outros foram chegando por meio de conversões, de forma que a Igreja ia experimentando seus primeiros dias de crescimento.A construção do nosso templo foi feita ao longo de vários anos, de forma que sua consagração se deu de fato nos dias do pastorado do Pr. Ilgonis Janait em 1977. Antes disso, suas dependências já eram usadas.
No dia 29 de dezembro de 1957 o batistério foi usado pela primeira vez, onde a irmã Mari Lúcia Ladeia foi a primeira a descer as águas. Esta irmã atuou como 1ª secretária da Igreja, por um período de quase 20 anos.Diversos pastores alternaram o pastorado da igreja. O primeiro deles foi o pastor Saul Carlos da Silva, assumindo a igreja em 4 de janeiro de 1953 onde ficou por oito anos, deixando por ocasião de seu falecimento. Ele era pastor em tempo parcial, dividindo o ministério com a carreira do magistério.
O Pr. Alfredo Armando Carlstron chegou logo em seguida, tomando posse em 05 de outubro de 1958, pastoreando por onze anos. Depois assumiu a liderança o Pr. Amadeu Fiori em 1º de junho de 1969, vindo a falecer em 14 de dezembro do mesmo ano, seis meses após sua posse. No final de fevereiro de 1970, assumiu a liderança da Igreja, na qualidade de evangelista, o irmão Francisco Cid. Tendo concluído o seus curso teológico, foi ordenado ao ministério no dia 11 de dezembro de 1971. Pastoreou a igreja por 4 anos.Na sucessão, pastoreou a igreja por 10 meses o Pr. Arildo Motta dos Reis Pessoa, sendo empossado em 11 de abril de 1976. Assumiu interinamente o Pr. Ilgonis Janait, no ano de 1977, ficando por 2 anos, foi neste mesmo período que empreendeu a fundação da Faculdade Teológica batista de Campinas. No dia 21 de Janeiro de 1979 assumiu o ministério o Pr. Nilson Dimárzio, atuando por 5 anos. Na seqüência, veio o Pr. Aguinaldo Leite do Sacramento, assumindo o pastorado em 21 de setembro de 1986, permanecendo por apenas nove meses.
Foi logo sucedido pelo Pr. Moacir Jordão de Almeida, que liderou a igreja por um período de dezoito meses. Em seguida veio o Pr. Carlos Nogueira Martins, iniciando o ministério em 12 de agosto de 1989, permanecendo por 4 anos. O Pr. Paulo Balaniúc começou na Central como evangelista, foi ordenado no dia 26 de maio de 1995. Com o crescimento da Igreja, havendo necessidade de ajuda especialmente na área de família, foi convidado para fazer parte do Ministério Colegiado, o Pr. Williams Balaniúc. Sua posse ocorreu no dia 27 de novembro de 1999, porém começou a atuar efetivamente no dia 9 de janeiro de 2000. Com saída do Pr. Paulo em 2002, seu pai, o Pr. Williams assumiu o pastorado da igreja até março de 2004, quando deixou o ministério para voltar à sua terra natal, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
O atual líder da Igreja é o Pr. Davi Liepkan. Filho desta igreja que, depois de 20 anos trabalhando na causa do Senhor em outros lugares, voltou para ser o seu pastor. Veja maiores detalhes de sua vida e ministério no link: Pastor DaviA igreja sempre foi levada a participar de missões, local com os membros enfrentando estradas empoeiradas na seca, ou enlameadas com as chuvas em carrocerias de caminhões, para realizar cultos em locais distantes como na colônia da Usina de Cillo em Santa Bárbara D’Oeste. Ou em locais mais distantes como em Rincon del Tigre na Bolívia ou em Isla Bogado no Paraguai, e atualmente na Cidade do Cabo- África do Sul, participando do sustento dos missionários. Também como frutos desta visão missionária temos, a fundação de Primeira Igreja Batista de Atibaia, Igreja Batista da Vitória e a Igreja Batista do Planalto, as duas últimas em nossa cidade e ainda a missão em Guatapará, e recentemente a de Sumaré.
Dentro desta visão missionária surgiu a idéia de se aproveitar a oportunidade de utilizar um meio de comunicação de massa para propagar as Boas Novas. Foi o que aconteceu quando a igreja tinha um programa na rádio clube de Americana. Isso foi em meados dos anos 50, década quando o rádio era um poderoso meio de comunicação.O programa entrava no ar aos domingos às 11:55 horas, sob a liderança da mocidade. A programação consistia em apresentações ao vivo do coral jovem, acompanhado por um órgão portátil e regido pelo jovem Ilgonis Janait, havia ainda quartetos e a execução de discos com os maiores “hits” gospel do momento, como Feliciano Amaral, Luiz de Carvalho e os cantores de Sião. Pregadores se revezavam nos microfones, na maioria os próprios jovens da igreja.Muitos fatos poderiam ser mencionados, lembranças revividas, mas não seria possível registrar todos. Podemos registrar apenas a impressão mais indelével que foi deixada nessa história: a trajetória de um povo simples, de Bíblia na mão e uma fé no coração, com a visão que Deus lhes deu no seu tempo; com acertos e erros, estenderam as fronteiras do Reino de Deus.
Eles foram os protagonistas dessa história, hoje somos nós. A história é escrita pelo povo, nas suas lutas, nos desafios que enfrentam, não como fomos ensinados a acreditar, que a história é escrita por “heróis” de capa e espada, montados em belos cavalos que dão gritos de proclamação às margens de riachos. Eu e você somos os escritores dessa história. Uma história que é escrita com poder, poder maior que o das armas, revoluções e tratados que marcaram a história humana. Este poder é o poder do perdão que vem da Cruz de Jesus, que vence o ódio e alivia a dor. Deus nos dá uma visão, para que neste tempo sejamos uma igreja relevante e com propósitos. Que venhamos a manter a mesma fé o mesmo ardor missionário, a mesma visão evangélica.
Você é parte dessa história