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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

APAGÃO DE NOVO ....HUM...

A alguns anos tivemos o apagão em todo território nacional, onde deixou a população sem luz durante os intermináveis 40 minutos . Nesta terça feira tivemos outro apagão em 18 estados brazucas com mais de 5 horas sem energia....
Nosso ministro de energia disse a diversas mídias que " foi um pequeno acidente" o Brasil ficar sem luz , já que nosso sistema de energia é um dos melhores do mundo.
O resposnável pela hidrelétrica de Itaipu, disse que não caiu nehum raio no local...o jogo do empurra empurra apenas começou....
Foto do transito de São Paulo no incio do apagão


Este " pequeno incidente" trouxe alguns prejuízos....

Lojas do McDonalds da avenida 9 de Julho e Vila Arens registraram prejuízo de R$ 9,5 mil, entre vendas em produtos jogados fora. Segundo o gerente Marcelo Dela Costa, ao todo foram R$ 8 mil em vendas e R$ 1,5 mil em produtos. “O drive-thru da avenida 9 de Julho funciona até as 4h e tivemos que encerrar o expediente muito antes.”Os donos fizeram levantamento do prejuízo para tomar as providências. No momento do blecaute, Marcelo disse que o único receio era o de assalto. “Optamos por fechar as portas e não correr riscos.”




- Bebês no município de Bauru faleceram; pois os aparelhos não funcionam sem energia elétrica ...

- Diversos comérios que trabalham com produtos alimentícios perderam toda sua mercadoria refrigerada...

- Vacinas em diversos locais do território nacional foram jogadas fora....


O coordenador do Procon, Antônio Augusto Giaretta, disse que tanto pessoa jurídica quanto física devem, em primeiro lugar, entrar em contato com a distribuidora de energia, no caso a CPFL, para informar os prejuízos.

Caso a distribuidora não cumpra o que foi acordado, daí a pessoa física deve procurar o Procon e a jurídica entrar com uma ação na Justiça.

Os consumidores devem registrar a reclamação na distribuidora até 90 dias após o dano e anotar o número de protocolo. É importante que se reúna o máximo de comprovações e detalhes sobre o problema.

O telefone da CPFL é o 0800 010 25 70.



Comerciantes de Jundiaí tiraram o dia de quarta-feira para contabilizar os danos causados com o blecaute da madrugada. As perdas foram das mais variáveis, desde equipamentos, produtos até prejuízos com vendas.

Um açougue da região central teve os dois balcões que armazenam carnes queimados com as quedas de energia. O conserto de cada balcão deverá custar cerca de R$ 5 mil.

Os donos moram em São Paulo e só ficaram sabendo que Jundiaí também fora afetada pelo apagão na manhã desta quarta-feira. Segundo Edvaldo Jesus, haviam produtos armazenados nos balcões, mas foi possível guardá-los na câmara de refrigeração a tempo.

Em contato com a CPFL, os donos foram orientados a aguardar uma carta da empresa para o conserto dos balcões, previsto para daqui dez dias. “O problema é que não posso ficar todo esse tempo sem utilizar o equipamento.”

A Padaria Conceição, na Ponte São João, teve de transformar 2,8 mil pães em farinha de rosca. “Para atender a demanda logo nas primeiras horas do dia, é comum colocarmos os pães crús em câmaras refrigeradoras”, disse Dorival Gonzáles. “É a primeira vez que tenho tamanho prejuízo.”



“É recomendável que o consumidor que teve eletrodomésticos danificados devido ao apagão ocorrido na noite de terça-feira (10/11) procure a companhia distribuidora de energia, solicitando uma vistoria para verificação da extensão dos danos”, afirma Daniela Francisca Lima, advogada especialista em Direito Cível do Innocenti Advogados Associados.

“Caso o consumidor não seja atendido em sua solicitação, poderá ainda procurar os órgãos de defesa do consumidor, ou ainda os juizados especiais cíveis, de forma a obter o ressarcimento pelo prejuízo sofrido”, complementa Daniela.


Para Ana Luisa Porto Borges, advogada de Direito Civil do Peixoto e Cury Advogados, “a empresa que teve qualquer prejuízo com máquinas ou aparelhos provocados pelo apagão deve procurar a Aneel, no telefone 167, que designará um posto da distribuidora de energia local para preencher um formulário para abrir uma ocorrência administrativa.

Após esse procedimento, a distruidora deverá realizar uma vistoria em dez dias. Nesta vistoria, se ficar comprovado que o produto foi danificado em virtude do apagão, a distribuidora deverá ressarcir a empresa. A empresa pode recorrer também direto ao Judiciário, só que no Judiciário terá que provar o dano antes de entrar com a ação".

Ainda segundo a advogada, existe uma resolução da Aneel que regulamenta os prazos e a forma de reivindicação dos prejuízos para este tipo de situação. Neste caso, “o consumidor tem o prazo de 90 dias para notificar o problema, sendo que a distribuidora tem o prazo de 10 dias a partir de tal comunicação para realizar a vistoria, caindo o prazo para 1 dia em caso de aparelho que contenha produtos perecíveis (ex. geladeira). Após a vistoria, em 15 dias a distribuidora deverá comunicar ao consumidor o resultado do pedido. Caso seja deferido, o pagamento deverá ser feito no prazo de 20 dias”.




PORTINARI



Para comemorar o Ano da França no Brasil, foi inaugurada no dia 10 de novembro, a exposição “Portinari em Paris 1946 – 2009”.
A mostra, que ficará em cartaz até o dia 4 de dezembro na PUC Rio, relembra a exposição do artista em 1946 na galeria Charpentier na França. No dia 11 de novembro, terá inicio o Colóquio Internacional realizado em parceria com o Colégio Internacional de Filosofia de Paris (CIPH), evento que contará com a presença de João Cândido Portinari, filho do artista e diretor do Projeto Portinari.
Ana Paula Kiffer, coordenadora do curso de pós-graduação em Letras na PUC Rio, diz como a ideia de exposição e do Colóquio teve início. “Ela surgiu no quadro das iniciativas do Ano da França no Brasil, queríamos homenagear e França e ao mesmo tempo pensar nas relações franco-brasileiras.
A exibição das obras de Portinari em Paris foi a primeira exposição de um pintor brasileiro na França num momento do pós-guerra.” Ana será a mediadora de uma das três mesas-redondas do Colóquio que discute o tema “Pensamento francês contemporâneo no Brasil”, no dia 11 de novembro. No dia 12, serão debatidos outros dois temas “O abstrato, o figurativo, o figural”, que conta com a presença do professor Jacques Leenhardt e “Política e Crise da Modernidade”, que será discutido por professores do CIPH.
O diretor do Projeto Portinari, João Cândido Portinari, trabalha há 30 anos no resgate das obras do artista que pintou a alma do povo brasileiro: “Hoje temos mais de 5 mil obras e 30 mil documentos com todo esse material começamos a produzir eventos que divulgam para o Brasil e para o mundo o trabalho deste grande artista. Ele foi o pintor que refletiu a alma da nação, mas suas obras estavam invisíveis para o grande público. Nosso objetivo é: Portinari para todos”.Segundo Jacques Leenhardt, professor da Escola Superior de Estudos de Ciências Sociais (EHESS) na França e participante do Colóquio, Portinari chega a Paris em um contexto social sensível.
“Ele chega à Paris num contexto pós-Segunda Guerra Mundial, onde os debates políticos e estéticos são muitos, e ele não entende muito bem isto por ser de outro país. Ele mostra aos franceses que sofreram após a guerra outro tipo de tristeza, a dos retirantes brasileiros.”Entre os estudantes estiveram presentes no evento, muitos deles não conheciam Portinari e este foi o primeiro o contato com as obras do artista. “Não conhecia suas as obras de antes, mas já tinha ouvido falar deste pintor.
Achei interessante e consegui entender o que ele quis dizer em cada quadro. Depois desta exposição decidi aprender mais sobre a arte e a vida de Portinari”, diz Marcelo Vieira estudante de informática da PUC. Cláudia Rodrigues, estudante de jornalismo da mesma universidade, também gostou do que viu na exposição. “Conhecia Portinari, mas não profundamente, hoje descobri a importância da exposição de 1946, em Paris. Depois desta mostra e de assistir ao Colóquio, tenho certeza que aprenderei muito mais sobre o pintor e sua relação com a França”.
Thais Avancinni, que estuda Portinari como tema de seu mestrado Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem outra visão sobre a exposição. “Faço mestrado em Artes Visuais e sempre soube o quanto Portinari contribuiu para a arte no Brasil e no mundo. Fico feliz em saber que agora as obras do melhor pintor brasileiro, na minha opinião, serão conhecidas no mundo inteiro. Estarei presente em todos os dias do Colóquio”.


O governador José Serra assinou nesta quarta-feira, 11, um Protocolo de Intenções entre a Sabesp, o Esporte Clube Pinheiros e a Prefeitura de São Paulo para implantação do "Projeto Olímpico CEU e Água", que fomentará novos talentos com vistas às Olimpíadas de 2016. A Secretaria de Esportes do Estado formalizará a autorização para o apoio ao projeto no âmbito das leis de incentivo ao esporte.

Pelo projeto, os futuros nadadores serão selecionados em competições, a partir de dezembro, em 44 CEUs de São Paulo e, posteriormente, serão patrocinados pelo Clube Pinheiros, recebendo treinamento e orientação especial para seguir a carreira esportiva. "Não se trata apenas de treinar atletas olímpicos, trata-se de difundir o esporte, multiplicando as atividades esportivas em São Paulo inteiro", declarou Serra.
Podem participar alunos dos CEUS que estejam praticando aulas de natação. O processo de inscrição e regras serão divulgados até 25 de novembro nos sites www.saopaulo.sp.gov.br, www.capital.sp.gov.br e http://www.sabesp.com.br/.
No evento, também foi anunciada a nova campanha da Sabesp com os nadadores César Cielo e Poliana Okimoto - também apoiadores do novo projeto. Cielo considera fundamental iniciativas como o CEU e Água para a formação integral do cidadão: "Meus pais não me colocaram no esporte para eu ser campeão olímpico e mundial, mas para eu ganhar disciplina. Projetos como esses são muito importantes; se não formarem campeões olímpicos, podem formar pessoas", disse o atleta.



Cesar Cielo participará de dois filmes da Sabesp para a TV, criados pela agência Nova S/B e produzidos pela Cia. de Cinema. Ambos começam a ser veiculados nesta quarta-feira, 11, nas emissoras abertas do Estado. Uma das peças integra a campanha de meio ambiente. A outra tem caráter institucional. As campanhas são intituladas "Funcionário" e "Pesadelo".

Cesar Cielo foi campeão olímpico e mundial dos 50 metros livre (Pequim/2008 e Roma/2009); medalhista olímpico dos 100 m livre (Pequim/2008), campeão e recordista mundial dos 100 m livre, com 46s91 (Roma/2009). É atleta do Esporte Clube Pinheiros


Já a campeã mundial de maratonas aquáticas, Poliana Okimoto, participará de campanhas para divulgar o Programa Onda Limpa - despoluição das praias da Baixada Santista e litoral norte de São Paulo.

Poliana Okimoto conquistou em 21 de outubro o título mundial de maratonas aquáticas, nos Emirados Árabes. O título é o primeiro feminino conquistado pelo Brasil em competições da Federação Internacional de Natação. Okimoto conquistou a medalha de prata no Pan 2007 do Rio de Janeiro e foi sétima colocada nos Jogos Olímpicos de Pequim. Foi, ainda, a primeira brasileira a trazer uma medalha (bronze) no Mundial dos Esportes Aquáticos, disputado em Roma, na Itália.



Bjs a todos
Jujah