Quem sou eu

Minha foto
Jornalista - Radialista - Produtora

Arquivo do blog

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Ilhabela Cultural

Vígilia


Uma peça sobre um homem que não dorme!!

Neste sábado as 21:30 no Espaço Pés no Chão

Barra Velha







Torneio de Malha promete agitar a Praia Grande neste sábado em Ilhabela




A quadra de malha da Praia Grande, recebe neste sábado (3/3) a partir das 19h um Torneio de Malha. O evento será em frente ao Centro Educacional e Cultural “Prefeito Roberto Fazzini”.

O prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci (PPS), aposta no incentivo à prática do esporte como qualidade de vida. “Todos sabemos que além de proporcionar qualidade de vida, o esporte também pode dar oportunidade de profissionalização para os jovens”, ressaltou.

A competição reunirá os amantes da modalidade de diferentes bairros do município. “Queremos promover a confraternização e integração entre os malhistas da cidade, incentivando a prática desta modalidade na cidade”, destacou o vice-prefeito e secretário de Esportes, Lazer e Recreação, Nuno Gallo.

As duplas interessadas em participar da competição poderão se inscrever 30 minutos antes do início do torneio. Haverá premiação com troféus para as três primeiras duplas campeãs.


Ilhabela terá mapeamento sobre situação de crianças e adolescentes



O Prefeito de Ilhabela Toninho Colucci (PPS) recebeu o diretor da RompeNuve Consultoria Socioambiental, Marcos Maida, que apresentou o projeto de Mapeamento da Situação da Criança e do Adolescente no município.



O trabalho será voltado ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCMA) que coordenará o trabalho.

A Rompenuve juntamente com a Painel Instituto de Pesquisas foram contratadas pelo Instituto Ilhabela Sustentável (IIS), com financiamento da Fundação Itaú Social.



O mapeamento contribuirá com o conselho no sentido de propor políticas públicas sobre o tema que possam também ser estabelecidas no PPA (Plano Plurianual) de 2013.

Após a apresentação do projeto, Colucci lembrou várias ações da Prefeitura em relação às crianças e os jovens como as oficinas culturais gratuitas, as atividades esportivas, o Espaço Amigo, dentre outros projetos voltados a este público durante o contraturno escolar.



Presentes à reunião estavam o vice-prefeito e secretário de Esportes, Nuno Gallo; e os secretários de Cultura, Valdir Veríssimo; de Finanças, Maurício Calil, de Educação, Lídia Sarmento; Assuntos Jurídicos, Dr. Luiz Henrique Homem Alves; Meio Ambiente, Rogério Ribeiro de Sá (Professor Catolé), e de Assistência Social, Jovelino Brito, além do Chefe de Gabinete, Julio Cezar De Tullio, da Presidente do Fundo de Solidariedade, Lúcia Colucci, do Dr. Alexandre Bicudo, representando a Secretaria de Saúde, e do presidente do IIS, Georges Grego.




Instituto Arqueológico de Ilhabela encontra novo sítio na Ilha de Búzios que pode revelar inédita presença indígena



Até o momento não havia comprovação de que os povos Macro-Jê tivessem adquirido amplo domínio do litoral, das técnicas de navegação e alcançado longas distâncias na costa paulista

Uma importante descoberta foi feita nesta semana pela arqueóloga Cintia Bendazzoli que coordena o Projeto de Gestão e Diagnóstico do Patrimônio Arqueológico de Ilhabela (Gedai), por meio do Instituto Histórico, Geográfico e Arqueológico lotado na Secretaria Municipal de Cultura.

Trata-se da identificação de um importante sítio arqueológico de cunho funerário na Ilha dos Búzios e escavado emergencialmente por conta da iminência de destruição dos vestígios. O sítio arqueológico batizado de Toca da Caveira apresentava vestígios ósseos humanos, além de acompanhamentos funerários como pote de barro e ferramenta de pedra, revelando um complexo ritual funerário indígena.

Naquela mesma ocasião foram identificados mais dois sítios de natureza pré-colonial, mas que ainda não foram alvo de pesquisa mais detalhada. A arqueóloga se empenhou nos últimos dias na análise dos vestígios obtidos com a escavação desta área funerária.

Segundo Cintia, o trabalho laboratorial realizado com os achados revelou tratar-se de um sepultamento coletivo com a presença de vestígios de pelo menos cinco indivíduos diferentes, sendo quatro adultos e uma criança de aproximadamente cinco anos de idade. Nenhum dos esqueletos estava completo, e segundo a pesquisadora, a ausência de muitas das unidades ósseas pode ter origem na intervenção anterior ocorrida no local, ou ainda, pode ser própria ao ritual elaborado pelo grupo.

O que chamou a atenção da arqueóloga Cintia é que o sepultamento coletivo não parece estar relacionado com a já conhecida ocupação de índios sambaquieiros (construtores de sambaquis) ocorrida em Ilhabela por volta de 2 mil anos atrás. As pesquisas iniciais apontam que o ritual ocorrido na Toca da Caveira foi elaborado por um grupo ceramista Macro-Jê em tempos mais recentes, possivelmente antes do contato com o colonizador. A presença de cerâmica Jê como parte do mobiliário funerário colocado junto aos esqueletos, além de evidências nos ossos e dentes apontam para uma população ceramista e não pescadora e coletora como eram os sambaquieiros. Segundo a arqueóloga, o próximo passo será a realização de datação por Carbono 14, que poderá ajudar a elucidar as questões levantadas com os estudos de laboratório.

Caso as pesquisas que seguem comprovarem que se trata de uma população ceramista mais recente, este sítio poderá ser considerado um grande achado, não apenas para o município, mas para o litoral de São Paulo como um todo, uma vez que não existia, até o momento, comprovação de que os povos Macro-Jê tivessem adquirido tamanho domínio do litoral, das técnicas de navegação e alcançado distâncias dessa natureza em relação à costa paulista, conta a arqueóloga. De qualquer forma, esta nova descoberta arqueológica chega para mostrar que o arquipélago de Ilhabela esteve longe de ser uma terra desabitada antes da conquista portuguesa. O grande número de sítios arqueológicos registrados pelo Projeto GEDAI e as inúmeras pesquisas que vêm se seguindo a essas descobertas apontam para um povoamento intenso desta região e para a necessidade cada vez maior de proteção desse patrimônio.