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quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Temos Saudades de Amar



O que temos visto por ai ???


Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plasticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer mas... chegam sozinhas e saem sozinhas...


Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...


Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.E não é só sexo não! Se fosse, era resolvido fácil, alguém tem dúvida?Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!


Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalisticas...


Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...


Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"...Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos...Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...


Pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, familias preconceituosas...Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...


"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem a ver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...


O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.



Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo", então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!


Arnaldo Jabor


Ao nos depararmos com tanta falta de amor...quando lemos uma matéria sobre um acontecimento como a seguir.. ficamos chocados e vira notícia internacional..


Junto há 72 anos, casal americano morre de mãos dadas



Um casal do Estado de Iowa, nos Estados Unidos, que viveu junto durante 72 anos, morreu de mãos dadas em um hospital na semana passada, com um intervalo de apenas uma hora. Norma Stock, 90 anos, e Gordon Yeager, 94, casaram-se em 1939 e tiveram quatro filhos. Na última quarta-feira, quando iam ao centro da cidade de Des Moines, eles sofreram um acidente de carro. No hospital, foram levados para a unidade de terapia intensiva e os enfermeiros entenderam que não podiam separá-los. "Eles foram colocados no mesmo quarto e ficaram de mãos dadas", disse Dennis Yeager, filho do casal.

Gordon morreu segurando a mão de sua mulher e rodeado por seus familiares. "Foi estranho, eles estavam de mãos dadas e meu pai parou de respirar, mas eu não consegui perceber o que estava acontecendo porque o monitor do coração continuava funcionando", disse Dennis. Uma hora depois, Norma também se foi. "Nenhum deles sobreviveria sem o outro", disse Donna Sheets, outra filha do casal.

No funeral, Norma e Gordon continuaram de mãos dadas. Segundo a família, o casal seria cremado e suas cinzas seriam misturadas. “Eles eram um casal à moda antiga. Acreditavam na frase ‘até que a morte os separe’”, resumiu o filho Dennis.
Madri se transformará na capital do turismo gay em 2014



A cidade espanhola de Madri foi escolhida para ser sede da convenção mundial da International Gay & Lesbian Travel Association (Iglta), que será realizada em 2014. Segundo a entidade, a capital foi eleita por sua personalidade aberta e integradora. A cidade venceu Estocolmo, Zurique e Cannes, que eram candidatas a sede do encontro.

O apoio da prefeitura de Madri e os atrativos turísticos da metrópole foram essenciais para a escolha do local. O delegado de Economia, Emprego e Participação Cidadã de Madri, Miguel Ángel Villanueva, mostrou-se satisfeito pela convenção, a primeira desse tipo a ser realizada na Espanha.

"O encontro vai contribuir para a consolidação de Madri entre os principais destinos do mundo para o segmento LGTB". A candidatura madrilenha contou também com a colaboração de associações de defesa dos direitos dos homossexuais, ONGs, câmaras de comércio, empresários, escolas de negócios e empresas privadas.

O anúncio da escolha de Madri como sede da 31ª convenção mundial da International Gay & Lesbian Travel Association foi feito há alguns dias em Florianópolis, em Santa Catarina, durante sua reunião anual.A cidade espanhola de Madri foi escolhida para ser sede da convenção mundial da International Gay & Lesbian Travel Association (Iglta), que será realizada em 2014. Segundo a entidade, a capital foi eleita por sua personalidade aberta e integradora.

A cidade venceu Estocolmo, Zurique e Cannes, que eram candidatas a sede do encontro. O apoio da prefeitura de Madri e os atrativos turísticos da metrópole foram essenciais para a escolha do local. O delegado de Economia, Emprego e Participação Cidadã de Madri, Miguel Ángel Villanueva, mostrou-se satisfeito pela convenção, a primeira desse tipo a ser realizada na Espanha. "O encontro vai contribuir para a consolidação de Madri entre os principais destinos do mundo para o segmento LGTB". A candidatura madrilenha contou também com a colaboração de associações de defesa dos direitos dos homossexuais, ONGs, câmaras de comércio, empresários, escolas de negócios e empresas privadas. O anúncio da escolha de Madri como sede da 31ª convenção mundial da International Gay & Lesbian Travel Association foi feito há alguns dias em Florianópolis, em Santa Catarina, durante sua reunião anual.

O secretário-geral de Turismo e Comércio Interior, Joan Mesquida ressaltou a importância que a convenção terá para Madri. Mesquida indicou que a Espanha é "um país único no mundo" por ter seis destinos LGBT: Madri, Barcelona, Ibiza, Sitges, Grande Canária e Torremolinos, que têm grande peso no setor, já que representam 10 % do turismo que recebe o país. Madri é uma das referencias mundiais da comunidade.

A cidade tem até um bairro gay, Chueca, e uma das principais paradas LGTB do mundo. A prefeitura da cidade destaca também sua oferta hoteleira, seus atrativos culturais e suas opções de lazer e gastronomia. A Iglta conta com mais de cinco mil empresas e instituições associadas em 160 países e é a única entidade gay do mundo que pertence a Organização Mundial do Comércio (OMT).


Chaplin e a sua imagem





A partir desta quarta-feira (19), o público paulistano poderá conhecer melhor a vida de Charles Chaplin por meio de fotos, trechos de filmes raros e cartazes. A exposição vai até 27 de novembro.

Estarão em exposição mais de 200 fotografias de cenas de seus filmes e também de estúdio. Em homenagem ao primeiro estúdio em que Chaplin trabalhou, será mostrado o álbum de Keystone --fotogramas acompanhados por manuscritos sobre os primeiros 35 curtas do artista, feitos em 1914.

Quinze telas irão mostrar oito projeções, dentre elas estão um making of em cores de "O Grande Ditador"; uma tomada de "Luzes da Cidade"; o filme "How to Make Movies", de 1918, sobre os bastidores dos estúdios de chaplin; e filmes caseiros em cores, em que é possível ver o artista já grisalho, cercado por seus filhos.


O que: Chaplin e a sua imagem
Quando: de 19 de outubro a 27 de novembro
Onde: Instituto Tomie Ohtake (Av. Brigadeiro Faria Lima, 201)
Quanto: entrada gratuita



Conheça quem são os manifestantes do “Ocupe São Paulo”

Perfil dos participantes do ato é tão eclético quanto a pauta de reivindicações que vai desde crise econômica a questões ambientais e futebol



“Não queremos nenhuma conotação política. Queremos chamar a atenção das autoridades para que elas venham debater aqui conosco os temas da pauta, principalmente as questões econômicas de uma forma mais democrática e direta”, disse o jovem que trabalha com montagem de estandes para feiras e eventos. De acordo com ele, os problemas econômicos que afetam o mundo, ainda não atingiram diretamente o País, mas podem chegar a qualquer momento e é necessário um debate mais próximo com a sociedade para evitar que os mesmos erros cometidos na Europa e nos Estados Unidos sejam praticados no Brasil. “ Passamos da era da informação para a era da colaboração e a sociedade precisa ter uma participação mais ativa na tomada de decisões para não acontecer como na Grécia, onde o capital e a regras de mercado destruíram o berço da democracia e da cultura ocidental”, disse. Para Jéssica Inácio da Costa, garçonete de 25 anos que mora na zona Leste da capital paulista, a questão econômica está diretamente ligada à pauta da preservação ambiental. Para ela, que foi cooptada para a manifestação pelas redes sociais, a questão ambiental pode contribuir para ampliar as opções de trabalho e despertar a atenção das pessoas para o uso mais racional de energia. “Vi pelas redes sociais o que estava acontecendo e achei que podia dar minha contribuição”, disse Jéssica, que na tarde de terça-feira estava atuando no “comitê de comida” do acampamento no centro de São Paulo, onde era encarregada de lavar pratos e copos de plástico usados nas refeições dos manifestantes, cujo cardápio era composto por macarrão, alface e tomate, tudo fruto de doações feitas por simpatizantes e transeuntes que passam pelo alojamento improvisado. O grafiteiro Adelson Chaves, de 32 anos, que estava organizando, no “comitê de comunicação” do movimento, a produção de faixas e cartazes com frases como “O capitalismo não está em crise; ele é a crise” e “Indignação não é suficiente”, se dizia preocupado com as questões econômicas e suas implicações para as pessoas de baixa renda. “Parte dos problemas financeiros está no fato de existir uma grande concentração de renda e uma forte cultura exploratória de recursos humanos e naturais.” Chaves também reveza com outros membros da manifestação nos discursos com megafone e ainda canta músicas de Chico Science para manter o ânimo do grupo. A decepção com a classe política e o atual sistema eleitoral levaram a estudante Carolina Stary, de 18 anos, a juntar-se ao acampamento no centro de São Paulo. Para ela, que participa do comitê de infraestrutura do movimento muitas pessoas no Brasil não se sente representadas pelas autoridades eleitas. “Votei pela primeira vez no ano passado, mas não me sinto representada por nenhum político. Decidi defender na manifestação um novo tipo de democracia, com mais voz ativa da sociedade seja de forma presencial, como aqui no acampamento, ou via redes sociais”, disse.

Não queremos nenhuma conotação política. Queremos chamar a atenção das autoridades para que elas venham debater aqui conosco os temas da pauta, principalmente as questões econômicas de uma forma mais democrática e direta”, disse o jovem que trabalha com montagem de estandes para feiras e eventos.

De acordo com ele, os problemas econômicos que afetam o mundo, ainda não atingiram diretamente o País, mas podem chegar a qualquer momento e é necessário um debate mais próximo com a sociedade para evitar que os mesmos erros cometidos na Europa e nos Estados Unidos sejam praticados no Brasil. “ Passamos da era da informação para a era da colaboração e a sociedade precisa ter uma participação mais ativa na tomada de decisões para não acontecer como na Grécia, onde o capital e a regras de mercado destruíram o berço da democracia e da cultura ocidental”, disse.

Para Jéssica Inácio da Costa, garçonete de 25 anos que mora na zona Leste da capital paulista, a questão econômica está diretamente ligada à pauta da preservação ambiental. Para ela, que foi cooptada para a manifestação pelas redes sociais, a questão ambiental pode contribuir para ampliar as opções de trabalho e despertar a atenção das pessoas para o uso mais racional de energia. “Vi pelas redes sociais o que estava acontecendo e achei que podia dar minha contribuição”, disse Jéssica, que na tarde de terça-feira estava atuando no “comitê de comida” do acampamento no centro de São Paulo, onde era encarregada de lavar pratos e copos de plástico usados nas refeições dos manifestantes, cujo cardápio era composto por macarrão, alface e tomate, tudo fruto de doações feitas por simpatizantes e transeuntes que passam pelo alojamento improvisado.

O grafiteiro Adelson Chaves, de 32 anos, que estava organizando, no “comitê de comunicação” do movimento, a produção de faixas e cartazes com frases como “O capitalismo não está em crise; ele é a crise” e “Indignação não é suficiente”, se dizia preocupado com as questões econômicas e suas implicações para as pessoas de baixa renda. “Parte dos problemas financeiros está no fato de existir uma grande concentração de renda e uma forte cultura exploratória de recursos humanos e naturais.”

Chaves também reveza com outros membros da manifestação nos discursos com megafone e ainda canta músicas de Chico Science para manter o ânimo do grupo. A decepção com a classe política e o atual sistema eleitoral levaram a estudante Carolina Stary, de 18 anos, a juntar-se ao acampamento no centro de São Paulo. Para ela, que participa do comitê de infraestrutura do movimento muitas pessoas no Brasil não se sente representadas pelas autoridades eleitas. “Votei pela primeira vez no ano passado, mas não me sinto representada por nenhum político. Decidi defender na manifestação um novo tipo de democracia, com mais voz ativa da sociedade seja de forma presencial, como aqui no acampamento, ou via redes sociais”, disse.




O historiador Leandro Cruz, de 29 anos, veio da cidade de Franca, no interior paulista, para participar da manifestação e segue acampado com os demais membros do movimento, sem previsão de retorno a sua cidade. “Milito pelas causas da educação e da preservação ambiental. Mas a questão econômica também me preocupa. Dizem que o Brasil ainda não sentiu os efeitos da crise, mas aqui, com o País em um bom momento, muitos ainda não participam desse bom momento e se vive pior que na Europa, que atravessa uma grande crise. Isso precisa mudar”, disse.


Para a mestranda em sociologia e participante do acampamento, de 27 anos, uma das características mais interessantes do movimento é que ele tem procurado ser amplo e tolerante com todas as vertentes, por isso a pauta acabou ficando mais abrangente. “O movimento é inspirado nas manifestações contra a crise mundial em vários países, mas ganhou corpo com diversas manifestações que ocorreram ao longo do ano no País, como por exemplo, os protestos contra aumentos das tarifas de transporte público, contra a homofobia, contra a violência, entre outros”, disse.

As principais pautas do movimento são:

  1. Contra o estado penal e a criminalização dos movimentos sociais e da classe trabalhadora;
  2. Contra a utilização de armas nas manifestações populares;
  3. Contra as remoções de famílias para construções de obras da Copa e Olimpíadas;
  4. Fora Ricardo Teixeira, presidente da CBF;
  5. Saúde pública e de qualidade;
  6. Contra o aumento das passagens de ônibus e metrô;
  7. Contra privatização dos transportes e à cultura do automóvel;
  8. 10% do PIB para a educação pública;
  9. Internet banda larga para todos em regime público e gratuito;
  10. Contra o racismo, preconceito e extermínio da juventude negra;
  11. Legalização do aborto;
  12. Por uma Comissão da Verdade, Memória e Justiça autônoma, que julgue os assassinos e torturadores;
  13. Apoio às reivindicações dos trabalhadores em greve.