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quarta-feira, 28 de setembro de 2011


Faleceu hoje Edson Lopes Pozzi, o Redson.
Vocalista da veterana banda punk paulista Cólera.



Matéria de Marcos Pinheiro



Cheguei em casa há pouco, abri o Facebook e recebi a má notícia: morreu no início da madrugada de hoje (28/9) Edson Lopes Pozzi, o Redson, vocalista da veterana banda punk paulista Cólera. Não foram informados maiores detalhes, mas pessoas próximas ao músico falam em parada cárdio-respiratória.



"É o fim de uma era da música brasileira, das minhas influências musicais, de atitude, de underground, da porra toda. Com a morte do Redson e o fim do Cólera, fica tudo pra trás. Fui pra Europa por causa desse cara, ele começou tudo pra todo mundo no Brasil. Cada banda de punk/HC que foi pra Europa, foi porque esse cara passou meses escrevendo cartas, mandando fax, esperando, marcando. Redson foi a maior influência em tudo que eu fiz até hoje na música”, lamentou o músico e produtor carioca Leonardo Panço.



Em 1979, Redson e seu irmão, Pierre, montaram o Cólera. Dois anos depois, Val Pinheiro assumiu o baixo e Redson foi para a guitarra e voz. Nesta época, a banda adotou uma postura pacifista, antimilitarista e ecológica. Foram 32 anos de história e alguns álbuns seminais do punk nacional, como Tente Mudar o Amanhã (1984), Pela Paz em Todo Mundo (1986), Caos Mental Geral (1998) e Deixe a Terra em Paz (2004).



Redson iria participar do show dos conterrâneos (e contemporâneos) Inocentes em Brasília no Festival Mundano, dia 15 de outubro, no Arena Futebol Clube. Triste.


Em contrapartida....Felicidade no mundo jornalistico.




Jornal Nacional é premiado no Emmy por matérias no Complexo do Alemão




Premiação é considerada o Oscar da televisão mundial. A cobertura, que venceu na categoria notícia, teve 216 jornalistas trabalhando para mostrar as forças de segurança ocupando um território perdido para os bandidos.





O Jornal Nacional ganhou, na noite de segunda-feira (26), em Nova York, o Emmy Internacional, o Oscar da televisão mundial, na categoria notícia. A premiação foi pela cobertura da ocupação policial no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, no ano passado. Não há, no planeta, reconhecimento mais importante para quem trabalha em TV do que a conquista desse troféu.


A decisão sobre quem leva o Emmy Internacional é de um grupo formado com os melhores profissionais de TV do mundo, que fazem parte da Academia de Artes e Ciências da Televisão. Nos agradecimentos, feitos em inglês, William Bonner, o apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional, disse que este é um momento especial para a história do Rio de Janeiro e também do Brasil, porque o trabalho de reportagem registrou o momento onde o governo tentou mudar o método usado para libertar a população da dominação dos traficantes de drogas.

A cobertura feita pela equipe de jornalismo do Rio de Janeiro concorreu com trabalhos de vários países. Duzentos e dezesseis jornalistas da TV Globo trabalharam nas reportagens que mostraram, em novembro de 2010, uma comunidade carioca tomada pelo tráfico e a decisão das forças de segurança de recuperar um território perdido para os bandidos. As equipes de repórteres e cinegrafistas estavam posicionadas em cinco pontos diferentes da região.


Pela TV, os brasileiros, em casa, puderam acompanhar tudo. Desde o cerco aos bandidos, a entrada dos blindados, até a impressionante cena da fuga do bando de traficantes, feitas do Globocop pelo repórter cinematográfico Francisco de Assis. Por fim, as imagens da sensação de liberdade dos moradores do conjunto de favelas do Morro do Alemão.


"Nos últimos nove anos, o Jornal Nacional esteve por sete vezes colocados entre os quatro melhores telejornais do mundo. O seu trabalho foi reconhecido desta maneira pela Academia de Televisão. Eu acho que isso é uma prova da qualidade da TV que fazemos no Brasil, do telejornalismo que fazemos na Rede Globo", disse Bonner.


Nas outras vezes em que chegou à final do Emmy, o Jornal Nacional concorreu: em 2002 com a cobertura dos atentados do 11 de setembro, ocorrido um ano antes; em 2005 com as reportagens sobre a reeleição do ex-presidente George Bush. A partir de 2007, o Jornal Nacional sempre foi finalista. Primeiro, com a Caravana JN, que percorreu o Brasil em 2006, mostrando os desejos dos brasileiros no ano eleitoral.



No ano seguinte, concorreu com a cobertura, em São Paulo, do acidente do Airbus da TAM que matou 199 pessoas. Em 2009 foi a vez da reportagem sobre o caso da jovem Eloá, sequestrada e morta pelo ex-namorado em Santo André, no ABC paulista. Um ano depois, a cobertura do apagão de energia em 18 estados que afetou milhões de pessoas chegou na final. A TV Globo já havia conquistado outros cinco prêmios no Emmy, dois concedidos ao jornalista Roberto Marinho. Já o último, foi para a novela Caminho das Índias, em 2009.



Desta vez, o jornalismo da Globo pôs as mãos no troféu mais cobiçado da TV mundial. “Esse é o prêmio mais importante que a gente já conseguiu até hoje e eu diria que é o reconhecimento e a confirmação do trabalho que a gente vem fazendo no Brasil e no dia a dia nos nossos telejornais. É o Jornal Nacional que está recebendo este prêmio, mas eu diria que todo o trabalho de jornalismo da Rede Globo está homenageado através deste prêmio”, afirmou Carlos Henrique Schroder, diretor-geral de jornalismo e esporte da TV Globo.







Relembrando nosso querido colega de trabalho Tim Lopes... esse prêmio com certeza o elevará em nossas memórias, pois todo seu trabalho e o preço de ter pago com sua vida, realmente não foram em vão!!



Saudações Tim Lopes, aonde você estiver !! Você também é o grande premiado !!



Jujah


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